Nesta sexta-feira (17), o governo concedeu, em leilão com baixa concorrência, duas jazidas do pré-sal para a exploração e produção de petróleo por R$11 bilhões.
sexta-feira 17 de dezembro de 2021 | Edição do dia
As duas áreas vendidas são as de Sépia e Atapu. A primeira foi vendida ao consórcio formado pelas empresas Total (França), Petronas (Malásia), Qatar Petroleum (Catar) e Petrobrás, por 7 bilhões, mais o comprometimento de dar à União 37,43% da produção de petróleo do campo.
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A segunda foi vendida para o consórcio das empresas Petrobras, Shell e Total, por R$4 bilhões, mais o comprometimento de entregar 31,68% à união.
Quando os setores da mídia burguesa afirmarem que “para o mercado, foi uma grande venda”, é isso mesmo que querem dizer. Porém, “o mercado” está aí simbolizado pelo imperialismo e pela venda a preço de banana de recursos e riquezas naturais às grandes empresas estrangeiras, e à submissão a essas. A venda, desmonte e privatização de áreas para produção e exploração de recursos naturais é a cara desse governo neoliberal, que se submete ao imperialismo enquanto cada vez mais pessoas seguem procurando comida no lixo.
Ao contrário, a esquerda socialista precisa defender a estatização 100% da Petrobrás sob controle dos trabalhadores e o confisco sem indenização de todas as jazidas do pré-sal entregues ao capital imperialista, de forma a cessar com a subordinação energética.
Para saber mais: O Brasil à venda: as privatizações no governo Bolsonaro
