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PRIVATIZAÇÃO | Governo Bolsonaro quer privatizar 16 mil KM de estradas e todas as rodovias no RJ

O ministro da infra estrutura de Bolsonaro, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou hoje sua intenção de privatizar 16 mil quilômetros mediante concessões públicas. Sua intenção é de entregar praticamente toda a malha viária do estado à iniciativa privada.

terça-feira 25 de junho de 2019 | Edição do dia

Imagem: O Globo

Freitas afirmou que a nova concessão da Rio-Teresópolis será feita incluindo o Arco Metropolitano, e a passagem da Rio-Juiz de Fora (BR-040) para a iniciativa privada vai contemplar as obras na subida da serra, em Petrópolis, o que pode garantir aos empresários adquirir uma estrada ainda em construção sem ter de investir nenhum centavo.

— Na nova licitação da Nova Dutra, a gente vai pegar o trecho que vai do Rio para Ubatuba, ou seja, vamos pegar a Rio-Santos e incorporar a (BR) 101, em São Paulo, nessa concessão da Nova Dutra. Vamos ter a malha do Rio de Janeiro praticamente toda concedida, toda nas mãos da iniciativa privada — disse ele.

O ministro citou outras rodovias que estão nos planos do governo para concessão: os percursos das BRs 163 e 230, entre Mato Grosso e Pará, das BRs 381 e 262, entre Minas Gerais e Espírito Santo, e das BRs 364 e 365, entre Minas Gerais e Goiás. A tentativa é a de impor um plano agressivo de privatizações.

Um amplo plano de privatização do governo também se dará no setor portuário, além de terminais, o governo pretende privatizar Companhia Docas. A Docas do Espírito Santo está na mira.

O governo adota o discurso que a iniciativa privada bancará a construção de novas ferrovias mediante a concessão das estradas de ferro dos Carajás e Vitória-Minas.

A Vale vai construir para o governo a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Mato Grosso a Goiás). Ela vai pagar a outorga dela fazendo essa construção. No final das contas a ferrovia é nossa, do Estado, que vai licitar e exigir uma nova outorga — disse o ministro, acrescentando que a empresa também vai construir o Ramal Cariacica-Ancheita, no Espírito Santo, como parte do pagamento da outorga. O que não fica claro é com que peso ambos os entes colaborarão em termos financeiros, o que dá um caráter propagandístico a promessa de novas construções ainda no papel.




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