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ELEIÇÕES 2018 | General Mourão afirma que reforma da Previdência será carro-chefe assumindo legado de Temer

Vice de Bolsonaro, General Hamilton Mourão, afirma que carro chefe de um possível governo consistirá em aplicar a brutal reforma da Previdência, impedindo que trabalhadores possam se aposentar dignamente. A continuidade do legado de Temer, aplicando a "mãe das reformas" para que os capitalistas descarreguem a conta da crise nas costas dos trabalhadores.

quinta-feira 18 de outubro de 2018 | Edição do dia

Jair Bolsonaro e Mourão. Fonte: Exame

Em entrevista ontem (17), fornecida para a Reuters, o General Hamilton Mourão, vice de Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que o carro-chefe de um possível governo de Bolsonaro será a Reforma da previdência.

A reforma da previdência é uma das mais importantes demandas dos patrões, para que possam continuar descarregando a crise nas costas dos trabalhadores. O golpista Temer fracassou em implementar esta reforma, embora tenha gasto bilhões comprando alianças para que este brutal ataque contra os trabalhadores fosse aprovado. Em jantar com latifundiários, Temer chegou à oferecer R$10 bilhões da previdência.

O programa de governo de Bolsonaro está lado a lado com os patrões, como já se comprovou dezenas de vezes. Bolsonaro e Mourão já declararam uma longa lista de ataques aos trabalhadores, como corte do 13º salário, privatizações massivas que sucatearão as condições de trabalho e entregarão nas mãos dos capitalistas empresas construídas com dinheiro da população e a reforma da Previdência que Temer fracassou.

Os ataques de um governo que se propõe a ser ultraneoliberal, arrancando ainda mais direitos dos trabalhadores e da população, como retirar o direito básico de uma aposentadoria digna e deixar nas mãos de banqueiros a exploração desde "rico" mercado, deve ser duramente combatido através da mobilização dos trabalhadores, da juventude, mulheres, negros e LGBTs.

A construção de comitês de base em cada local de trabalho e estudo, organizando-se para combater o Bolsonaro, o golpismo e as reformas, no campo onde efetivamente é possível barra-los: na luta de classes. Nós, do Esquerda Diário e do MRT declaramos voto crítico no PT, mas sem nenhum ilusão na estratégia eleitoralista, que já se mostrou impotente, e no programa de conciliação de classes implementado pelo PT em 13 anos de governo.

Para isso, retomemos os sindicatos, superando o imobilismo da CUT e da CTB, que já vem há longa data traindo a luta dos trabalhadores, bem como as entidades estudantis, formando grandes comitês que possam enfrentar Bolsonaro, seu projeto de governo escravista e o golpismo.




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