Uma parcela dos 4 milhões de participantes do Exame nacional relataram incoerência entre a quantidade de acertos e a nota atribuída a sua prova
quinta-feira 30 de janeiro de 2020 | Edição do dia
Imagem: UOL
Uma parcela dos 4 milhões de participantes do Exame nacional relataram incoerência entre a quantidade de acertos e a nota atribuída a sua prova, o que lhes prejudicou no sistema do SISU, este que é o principal meio de entrada nas universidades públicas do país. Confidencialmente, funcionários relataram que o resultado não é confiável.
Com a falsa possibilidade universalizada de entrada no ensino superior, o SiSu serve como um filtro social, onde há uma batalha entre estudantes para uma vaga em seus respectivos sonhos de estudo. A existência de um filtro social para a entrada nas universidades já é um fator de repúdio ao sistema educacional brasileiro onde o ensino superior não é uma garantia proporcionados a todos, sem vestibulares.
Para aqueles que indo de encontro com a realidade sai de escolas públicas de ensino médio, que na grande maioria dos casos é cheios de problemas que prejudicam o ensino, desde de a realidade enfrentadas pelos estudantes fora dela e a da péssima condições de trabalho dos zeladores aos professores, vão tentar entrar em uma universidade pública pelo filtro social. Ainda devem suportar, mais escancaradamente, a incerteza de não terem sidos prejudicados na avaliação das suas provas.
Ao perceber erro Inep refez a verificação dos desempenhos dos participantes, mas não recalculou as competências dos itens da provas do exame. MEC, com Weitraub, na lógica elitista do governo Bolsonaro, prefere manter o calendário do Sisu correndo o risco de provas continuarem erradas.
Bruno Amaral /Fotoarena/Folhapress - 15.06.2018
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