×

FIESP CONTRA CPMF | Fogo amigo? Skaf ataca aumento de impostos

sexta-feira 2 de outubro de 2015 | 00:00

Skaf lança campanha ’Não Vou Pagar o Pato’ em frente ao Congresso
Tamanho do texto? A A A A
Por Ricardo Brito

O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, lançou nesta quinta-feira, 1º, uma campanha contra o aumento de impostos em frente ao Congresso Nacional. Intitulada "Não Vou Pagar o Pato", o ato tenta, nas palavras de Skaf, impedir que o novo ajuste fiscal proposto pelo governo tenha como base a elevação da carga tributária.

"Todos nós estamos a favor do ajuste fiscal, mas ele deve ser feito com redução de despesas e desperdícios e não através de aumento de impostos. Nós não vamos aceitar na recriação ou criação de aumento de impostos que vá pesar, ainda mais, no bolso do brasileiro", disse.

O ato colocou em frente ao Congresso um pato inflável de 12 metros de altura e ainda colocou, no espelho d’água em frente ao Poder Legislativo, 1 mil patinhos infláveis pequenos, segundo os idealizadores.

O idealizador da ação foi o marqueteiro Renato Pereira, que atuou nas campanhas do tucano Aécio Neves e dos peemedebistas Sérgio Cabral e Eduardo Paes.

Em entrevista, Skaf defendeu que a ação não se restrinja à Fiesp e que todas as entidades que quiserem usar o "pato" estão autorizadas a fazer. Ele afirmou ser importante haver um movimento nacional contra aumento de impostos.

A campanha, que já teve ações em São Paulo e veiculou anúncios na mídia, deve se manter mobilizada quando houver a possibilidade de votação de matérias no Congresso, como a nova CPMF.

Skaf, foi candidato a governador pelo PMDB em 2014 e é o presidente da poderosa FIESP. Quando o vice-presidente Michel Temer fez um chamado pela "unidade nacional" a federação patronal dirigida por seu corriligionário foi a primeira a vir a público contra o impeachment. Sua ctítica agora a uma das medidas do ajuste fiscal mostra, por suas próprias palavras aqui citadas, como diferentes setores empresariais e políticos têm divergências sobre alguns detalhes do projeto. Porém, no essencial, cortar nos direitos da classe trabalhadora e do povo todos concordam




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias