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CRISE SANITÁRIA NO RN | Governantes são responsáveis

Em meio ao pior momento da pandemia, anunciado pela circulação de novas cepas em circulação, o estado do Rio Grande do Norte, na manhã desta quarta-feira (3), está com 55 pacientes com covid-19 à espera de transferência para um leito crítico de UTI, número 3 vezes maior que os disponíveis, que conta somente com 16 leitos críticos.

quarta-feira 3 de março de 2021 | Edição do dia

Foto: Regula RN

Em resposta insuficiente a essa situação, o governo do RN anunciou a abertura de 23 novas vagas em Natal, sendo 10 leitos de UTI no Hospital São Luiz (com 70% de custeio do estado e 30% do município), um leito de UTI e dois leitos semicríticos no Hospital Regional Tarcísio Maia e 10 leitos clínicos no Hospital Rafael Fernandes, ainda planeja, para a região Oeste, mais 2 leitos de ventilação pulmonar em Apodi e 6 leitos clínicos em Assu. Quantidade de leitos abaixo do necessário.

O colapso no sistema de saúde, anunciado pelo caos sanitário em Manaus com a circulação de uma nova cepa, que causou a morte de milhares de amazonenses, assim como as novas cepas do Reino Unido e da África do Sul, que poderia ter sido evitada se medidas urgentes tivessem sido tomadas. É uma consequência das gestões negacionistas de Bolsonaro (sem partido) e Pazuello, que se nega a tomar qualquer medida de controle, além do uso da cloroquina, deixou faltar oxigênio e são responsáveis pelo atraso da vacina. Agora, Bolsonaro também quer implementar uma série de ataques com a PEC emergencial, que inclui cortes da saúde, da educação, congelando salários como condição para a volta do auxílio emergencial.

Em Natal e no RN, o prefeito Álvaro Dias (PSDB) e a governadora Fátima Bezerra (PT) com demagogia dizem enfrentar a pandemia, mas a realidade é que Álvaro Dias segue a mesma linha de Bolsonaro para responder à situação. Enquanto isso, Fátima, agora impõe medidas mais restritivas, como o toque de recolher, a partir das 22h até 05h, que tem como consequência o aumento de repressão policial nas periferias, como aconteceu no bairro de Brasília Teimosa. Enquanto isso, Álvaro Dias e Fátima, para atender os interesses da patronal do Fecomércio, mantêm o comércio e a indústria em funcionamento, além de reduzir a frota de ônibus, aumentando a lotação nos ônibus municipais e intermunicipais e permitindo a propagação do vírus.

Para responder ao colapso na saúde é necessário a testagem massiva, além um plano de emergência para o SUS, que garanta testes, leitos, oxigênio e respiradores para todos que precisam, junto da quebra de patentes e o fim do monopólio farmacêutico para garantir a vacinação para todos.

Leia mais em: Novo colapso sanitário no RN: o lucro acima da vida para Álvaro Dias e Fátima Bezerra




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