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quarta-feira 10 de junho de 2015 | 01:38

Em assembléia ontem, os ferroviários das linhas 11 e 12 da CPTM decidiram adiar sua greve e aguardar a audiência de conciliação marcada pelo TRT para 11/06, onde a empresa havia indicado que traria nova proposta. A outra alternativa seria reiniciar a greve que foi iniciada na última quarta (3).

Na tarde desta terça, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (aos quais o ferroviários das linhas 11 e 12 são filiados) se encontraram com o presidente da CPTM, Paulo Magalhães, e o secretário estadual de transporte, Clodoaldo Pelissioni. Mesmo sem nenhuma oferta nova, eles comprometeram-se a melhorar propostas já apresentadas e trazê-las para a audiência de quinta-feira. A próxima assembleia do sindicato será no mesmo dia, às 18h, na frente da estação Brás.

Na última quarta-feira, os trabalhadores realizaram uma paralisação até o fim da tarde, onde buscavam pressionar a empresa a oferecer novas propostas. “Foi um sucesso” afirmou Leonildo Canabrava em entrevista ao Esquerda Diario. “O fato da gente fazer a paralisação da forma como foi, uma paralisação programada, de um dia, para dar um recado a empresa: Nós estamos preparados e prontos e quremos negociar” disse o dirigente sindical.

Os Ferroviários lutam por um reajuste de 9,29 nos salários e a equiparação com os benefícios dos metroviários, uma vez que ambos trabalham com a mesma atividade, o transporte urbano de passageiros e possuem diversas similaridade e conexões nas suas funções. A unificação dos benefícios pode ser um passo para que os trabalhadores do transporte se unifiquem por melhores condições de trabalho, condições que passam necessariamente por uma expansão de qualidade da malha metroferroviária, garantindo um transporte digno à população.

Assista entrevista completa de Leonildo Canabrava, Presidente do Sindicato Central do Brasil, ao Esquerda Diário:




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