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INTERVENÇÃO NO RJ | Família Bolsonaro pede que militares possam matar inocentes "em paz" na intervenção do RJ

Esbanjando seu reacionarismo mais nojento, a família Bolsonaro sai em defesa do "direito" dos militares de matar no Rio de Janeiro como as tropas no Haiti que “tinha autorização legal para eliminar elementos hostis”, como afirma Flávio Bolsonaro.

Douglas SilvaProfessor de Sociologia

segunda-feira 19 de fevereiro de 2018 | Edição do dia

Como denunciamos desde o início dessa intervenção federal do governo golpista no Rio, a ocupação pelo exército nada tem a ver com segurança pública. A intervenção militar na cidade vem, assim como as tropas que ocuparam o Haiti, para reprimir ainda mais a classe trabalhadora, enquanto seguem matando a juventude negra e pobre da periferia as vésperas da votação da Reforma da Previdência.

As declarações da família Bolsonaro é mais uma amostra de como os setores mais reacionários da política brasileira clamam por mais mortes nas favelas do RJ. Como a fala de Jair Bolsonaro que dizia “metralhar a Rocinha” para resolver o problema da “segurança pública” enquanto era aplaudido por uma plateia repleta de empresários.

Agora, seu filho, Eduardo Bolsonaro, que já pedia, como o pai e o irmão, o direito de matar como as tropas brasileiras no Haiti se junta ao coro reacionário de toda família.

Em meio a intervenção no Rio e as declarações da escória da política brasileira, reforçamos, nesse dia 19, a necessidade de se lutar por um plano de luta contra a Reforma da Previdência, contra todos os ataques antidemocráticos de Temer e contra as tropas do Rio, inimiga dos negros e da classe trabalhadora e que vem para garantir a aplicação dos ataques que Temer e os golpistas querem impor.

Veja também: Abaixo a intervenção federal, continuidade do golpe de Temer. Fora as tropas do Rio!




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