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19J | Faísca: O movimento estudantil deve tomar as ruas organizando os estudantes em assembleias e um comando nacional

sábado 19 de junho de 2021 | Edição do dia

A grande participação de estudantes secundaristas e universitários no ato de hoje reafirma a disposição que a juventude demonstrou no ato de 29 de maio para combater nas ruas, de forma ativa, os cortes na educação pública e a política genocida de Bolsonaro para a pandemia que roubou a vida meio milhão de pessoas.

A juventude Faísca Anticapitalista e Revolucionária apontou a necessidade de unir as demandas da juventude com os trabalhadores e denunciou a separação feita pelas centrais sindicais que convocaram um ato para o dia anterior ao 19J.

Essa situação de miséria que a gente tá vendo, não é suficiente pro governo Bolsonaro e pro conjunto dos políticos golpistas que atacam a gente. Eles querem aprovar mais reformas, mais ataques, mais privatizações, descarregando a crise nas nossas costas. E pra isso, Bolsonaro e todo esse regime de exploração se unificam. A única forma de enfrentar todos aqueles que nos atacam é unificando a juventude e os trabalhadores. Infelizmente, o que vimos foi que as centrais sindicais e a UNE chamaram dias separados de luta, pro dia 18 e pra hoje. Precisamos unificar a nossa mobilização e construir em cada universidade, em casa local de trabalho e de estudos assembleias de base pra que a gente possa tomar nas nossas mãos os rumos da nossa luta, batalhando pra construir uma forte paralisação nacional unificada contra todos os ataques.” Mari Duarte, diretora do Centro Acadêmico da Pedagogia da USP

A política do PT, seguida pelo PCdoB - ambos partidos que dirigem a UNE e as principais centrais sindicais: a CUT e a CTB – é de canalizar toda a insatisfação com o governo Bolsonaro para a luta eleitoral em 2022, garantindo a manutenção de um regime que está disposto a tudo para atacar os direitos dos trabalhadores e precarizar a vida da juventude.

Ao mesmo tempo, os setores de esquerda do PSOL que não aderiram à política do PT, continuam reivindicando o impeachment, que abriria caminho para Mourão e os militares governarem a partir do executivo o país.

Essa política institucional levada pelo MES dentro do PSOL também garantiria a manutenção do regime e, ao não se chocar com a atuação das centrais sindicais e da UNE, não ajuda que a juventude e os trabalhadores possam desenvolver sua organização a partir de assembleias nos locais de estudo e trabalho para organizar uma paralisação nacional, utilizando os métodos da classe trabalhadora contra Bolsonaro, Mourão e os militares.” Marie, estudante de Ciências Sociais da UFRN




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