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Colégio Militar | Exército impõe sigilo ao processo de Laura, filha de Bolsonaro, até o fim de seu mandato

O exército negou a exposição de documentos que justifiquem a entrada de Laura, filha de Bolsonaro, em Colégio Militar em Brasília sem passar por processo seletivo

sexta-feira 29 de outubro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com notícia do jornal A Folha de São Paulo, o exército impôs sigilo aos documentos que teriam permitido a matrícula da filha caçula de Jair Bolsonaro no Colégio Militar de Brasília, alegando que tal exposição colocaria em risco a segurança do presidente e de sua filha.

A filha de Bolsonaro, Laura, de 11 anos, ganhou uma vaga na escola sem passar pelo processo seletivo a que são submetidos meninos e meninas que pretendem entrar no ensino militar nas unidades do exército.

A Folha pediu, por meio da Lei de Acesso à informação (LAI), cópias do pedido apresentado pelo presidente para matrícula de Laura, do parecer favorável do Departamento de Educação e Cultura do Exército (Decex) e da decisão do comandante, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

A Força negou entregar os documentos por serem classificados como reservados, com sigilo decretado até o fim do mandado de Bolsonaro. A possibilidade está prevista na lei LAI.




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