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RACISMO NOS EUA | Mumia Abu Jamal fala da prisão sobre a morte de Walter Scott pela polícia dos EUA

Atualizado em 12/04 as 13:26, título alterado após crítica de leitor. O título original desta tradução dizia "exclusivo".

sábado 11 de abril de 2015 | 00:00

FOTO: socialistaction.org

TEXTO: democracynow.org

AMY GOODMAN: O Jornalista preso e ex-Pantera Negra Mumia Abu-Jamal falou de uma enfermaria da prisão sobre o assassinato pela polícia de Walter Scott na Carolina do Sul. Abu-Jamal, que está gravemente doente no SCI Mahanoy, mas levantou-se da cama da enfermaria para gravar o comentário depois de um prisioneiro, companheiro de cela, ter lhe arranjado uma TV para que ele pudesse assistir a cobertura do tiroteio. Em um furo explosivo para o site Democracy Now!, nós expusemos um trecho do comentário através do radio de Abu-Jamal sobre Michael Slager, o policial que por hora apenas foi demitido por atirar em Scott durante uma blitz.

MUMIA ABU-JAMAL: Lembra-se do jovem que supostamente atirou em dois policiais em Ferguson há várias semanas? Todo político na América [EUA] aproveitou a chance de chamar o garoto de um delinquente, um bandido. Agora, do que você chama Slager? O que você ouviu? Mesmo após sua demissão, ele ainda é chamado de "oficial", ou "Sr. Slager."

Ele matou um homem por causa de uma blitz e ainda mentiu sobre isso. Ele é um delinquente, um predador, ou o que Huey P. Newton costumava chamar de porco? Desde a nação encarcerada, aqui falou Mumia Abu-Jamal.

AMY GOODMAN: Mandamos nossos agradecimentos especiais para Noelle Hanrahan do Projeto Rádio da Prisão para a gravação desse comentário. Apoiadores de Abu-Jamal dizem que ele permanece gravemente doente depois que foi hospitalizado recentemente por uma crise de diabetes. Hoje seus colegas chamaram um dia nacional de ação com protestos em 10 cidades para exigir que lhe fosse permitido ver um especialista em diabetes.

Abu-Jamal está na prisão desde 1981 acusado pelo assassinato de um policial da Filadélfia, Daniel Faulkner, mas ele sempre alegou sua inocência. A Anistia Internacional afirma que ele não teve o direito a um julgamento justo.




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