No último sábado (25) uma mulher foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro, em Pirapora, no Norte de Minas. O homem ainda feriu a filha e a mãe da vítima, antes de se matar.
segunda-feira 27 de novembro de 2017 | Edição do dia
Maria de Fátima Santos, de 39 anos, estava com sua mãe e sua filha em um bar, no Bairro Bom Jesus, quando perceberam que o ex-companheiro estava passando em frente ao bar diversas vezes.
Por volta das 20:00, Luiz Alberto, de 62 anos, parou no bar e feriu a ex-companheira com uma facada no tórax. Em seguida, acertou a filha e a mãe de Maria.
Elas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levadas ao HPS da cidade. No hospital, Maria de Fátima morreu.
Segundo investigações, o ex-companheiro “não aceitou o fim do relacionamento de seis meses com a vítima”. Após o crime, Luiz Alberto fugiu e foi encontrado morto em um galpão. A suspeita é de que ele tenha se suicidado.
A cada hora, 15 mulheres são vítimas de estupros, torturas, espancamentos, humilhações, homicídios, roubos e outras formas de agressão em Minas Gerais. É urgente um Plano Nacional de Emergência contra a violência às mulheres que combata o machismo que mata milhares, e uma luta com as mulheres cis e trans, operárias, trabalhadoras, universitárias e jovens, unificadas com os trabalhadores para dar fim ao feminicídio junto com esse sistema de opressões e explorações.