O ex mandatário, nas suas redes sociais, radicado há poucos dias na Argentina, denunciou a prisão ilegal e afirmou que “até o ato mais inocente é insubordinação para os golpistas”.
terça-feira 17 de dezembro de 2019 | Edição do dia
Fez uma referência à prisão, pela Polícia boliviana, do correspondente do La Izquierda Diario da Argentina e Brasil, Carlos Cornejo, junto ao artista Leonel Jurado e a jovem Andrea Mamani.
O fato ocorreu na proximidade da Ceja de El Alto na tarde de ontem (segunda-feira). Enquanto a jovem foi liberada algumas horas depois, Cornejo e Jurado estão sendo acusados de insubordinação (sedição) sem nenhum tipo de prova, já que somente estavam divulgando uma atividade na Universidade de El Alto para esta quinta-feira, quando completa um mês do massacre de Senkata.
Los jóvenes Carlos Cornejo, Leonel Jurado y Andrea Mamani fueron detenidos ilegalmente, acusados de sedición por pegar carteles para un acto de solidaridad con víctimas de Senkata. Antes habían organizado una kermese. Hasta el acto más inocente es sedición para los golpistas.
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) 17 de dezembro de 2019
Segundo o advogado de Cornejo, Javier Orellana, "Carlos e Leonel foram detidos em uma ação direta da Polícia no multifuncional. Eles estavam preparando um evento de solidariedade com as vítimas de Senkata para a quinta-feira na UPEA. Entre todos os elementos recolhidos se puderam ver cartolinas, papel reciclável e pincéis. Parece que a pintura e a arte são sumamente perigosos para este novo governo".
Ativistas e organizações de Direitos Humanos, da Bolívia e de diferentes países se pronunciaram contra esta arbitrariedade e pediram a imediata liberação dos detidos.
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