São mais de 3 milhões de ucranianos refugiados procurando abrigo em diversos países vizinhos. A crise migratória se intensifica desde a crise de 2008, em que refugiados eram abandonados em alto mar e reprimidos em países como a Alemanha, Hungria e Grécia.
sexta-feira 18 de março de 2022 | Edição do dia
Imagem: Reuters/Stoyan Nenov/Direitos Reservados
Já são 3 milhões de ucranianos desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, mais da metade deles são crianças, e a Agência de Refugiados da ONU (Acnur) estima que mais de 4 milhões possam sair da Ucrânia.
O grande volume de refugiados em pouco período de tempo caracteriza essa crise como a maior crise migratória na Europa desde a 2ª Guerra Mundial. São milhões de refugiados da Ucrânia expostos a separação familiar, violência, exploração sexual e tráfico de pessoas.
Países como a Polônia, República Tcheca, Hungria, Eslováquia, Moldávia, Romênia e Belarus estão recebendo refugiados aos milhares e observam o fluxo de refugiados pelas suas fronteiras.
Apesar do recente destaque aos refugiados da Ucrânia, a crise migratória vêm se intensificando desde a crise de 2008 em que governos expulsavam, abandonaram em alto mar e reprimiam refugiados em países como a Grécia, Hungria e Alemanha, enquanto restringiam cada vez mais as fronteiras e as passagens de estrangeiros.
Veja também: Áudio diário de 5 minutos- A crise migratória e o racismo escancarado com a Guerra na Ucrânia