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REPRESSÃO E TORTURA | Estudantes foram torturados na desocupação da Sefaz segundo relatório

No relatório divulgado ontem (26) pelo Comitê Estadual Contra a Tortura (CECT), que apurava a repressão brutal ocorrida na desocupação da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), aponta que houve tortura e tratamento cruel, desumano e degradante por parte da BM.

terça-feira 27 de junho de 2017 | Edição do dia

A ocupação foi fruto da luta independente dos secundaristas que não aceitaram a traição promovida pela UMESPA, UJS, Juntos!, e demais organizações que sentaram com o governo para entregar as ocupações por migalhas. O Comitê das Escolas Independentes (CEI) ocupou a Sefaz e foi brutalmente reprimido pela BM.

Um dos integrantes do CECT, Carlos César D’Elia, apontou uma série de ações da BM que caracterizam o crime de tortura. Uma delas foi forçar um estudante a abrir a boca para dentro jogarem spray de pimenta. Outro relato foi sobre um estudantes levantado pelo pescoço, outra agarrada pelos seios. Ainda utilizaram de xingamentos racistas contra um secundarista negro.

Após a desocupação, os menores encaminhados ao Deca, tiveram tratamento médico inicialmente negado para tratar seus ferimentos. No DML, o relatório denuncia que uma médica teria inicialmente se recusado a atender a jovem que denunciava ter sofrido agressão sexual pela BM.

Ainda os maiores de idade que foram encaminhados ao presídio central, foram torturados de diversas formas, como relatado aqui. Tiveram fiança e alimentação negada, foram torturados psicologicamente de muitas formas.

Assim como ocorreu com a desocupação brutal da Lanceiros Negros recentemente, a BM segue impune por suas práticas criminosas, racistas e machistas. A Justiça por sua vez, segue criminalizando os que lutam, seja por moradia ou por educação.

Segue o link do relatório




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