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REFORMA TRABALHISTA | Estudantes da Estácio se mobilizam contra aplicação da Reforma Trabalhista

Com atos marcados, estudantes exigem anulação da demissão de 1200 professores que serão recontratados de forma precária segundo as novas leis trabalhistas.

quinta-feira 7 de dezembro de 2017 | Edição do dia

Os estudantes marcaram atos para hoje na Unidade Tom Jobim, amanhã na Unidade Madureira (18h) e no Campus do West Shopping (19hs), na segunda (11) na Unidade Madureira (17h) e seguem se organizando para novas manifestações na próxima semana. Além dos protestos de rua, também ameaçam organizar um desligamento em massa da faculdade caso a demissão arbitrária dos 1200 professores não seja anulada.

Segundo as denúncias e depoimentos que estamos recebendo no Esquerda Diário, os estudantes acreditam que sua resistência é parte da defesa dos direitos de toda a classe trabalhadora, e não apenas das condições de trabalho de seus professores e da qualidade de sua formação.

Nós do Esquerda Diário nos somamos ao chamado dos estudantes para que toda a comunidade acadêmica da Estácio e a população do Rio de Janeiro se somem a essa luta compondo os atos marcados, bem como chamamos a compartilhar essa matéria como forma de apoio a essa importante luta.

Em breve divulgaremos novas informações das manifestações e nos colocamos à disposição de todos os estudantes da Estácio para apoiar as manifestações e essa luta, basta entrar em contato conosco. É preciso resistir contra a implementação da Reforma Trabalhista dos golpistas em cada local de trabalho e estudo.

Entenda o caso

Como denunciamos aqui, a Universidade Estácio de Sá, um dos gigantes conglomerados da educação superior privada que lucra rios de dinheiro todos os anos vendendo para os jovens trabalhadores o que deveria ser um direito garantido pelo Estado, não perdeu tempo para colocar em prática as novas regras da Reforma Trabalhista.

Na última terça, 05, o grupo anunciou sem aviso prévio a demissão de 1200 professores do seu quadro docente, para recontratar em Janeiro a partir do novo regime intermitente, que permite o pagamento apenas pelas horas trabalhadas, retirando a estabilidade e os direitos desses trabalhadores.

Em nota a universidade informou: “A reorganização tem como objetivo manter a sustentabilidade da instituição [leia-se, aumentar os lucros] e foi realizada dentro dos princípios do órgão regulatório".




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