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ARBITRARIEDADE | Escancarando arbitrariedade, Moro adia novamente interrogatório de Eduardo Cunha

Sérgio Moro, juiz federal de Curitiba, comandante da arbitrária Lava Jato, mostra mais uma vez o caráter parcial do Judiciário e adia interrogatório de Eduardo Cunha, na mesma semana em que quebra sigilo de delação - já descartada pelo Ministério Público - sem provas de Palocci.

quinta-feira 4 de outubro de 2018 | Edição do dia

Atendendo ao pedido da defesa de Eduardo Cunha, o juiz Sérgio Moro decidiu, nessa última segunda-feira, adiar mais uma vez o interrogatório do ex-deputado, passando o depoimento para o dia 31 de outubro, pós eleições.

A defesa de Eduardo Cunha alegou que o interrogatório poderia impactar na campanha de Danielle Cunha, filha do ex-deputado e candidata a deputada federal pelo MDB.

Na mesma semana, uma semana antes das eleições (!) "curiosamente" o comandante da Lava Jato decidiu quebrar o sigilo dos áudios da delação de Palocci contra o PT, com a clara intenção de interferir no resultado dessas eleições, já tão marcadas pela manipulação do judiciário e tutelada pela reacionária Forças Armadas.

Perguntado sobre o motivo de ter divulgado somente agora, em meio às eleições, a delação de Palocci, descartada pelo próprio Ministério Público Federal por falta de provas, Moro respondeu apenas “tá no despacho”, não se dando o menor trabalho de tentar justificar mais esse ato parcial da Lava Jato.

Também nesta semana, Rosângela Wolf Moro, esposa do juiz, publicou em suas redes sociais sua declaração de voto no candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro.

Essa última semana antes do primeiro turno das eleições, é mais uma semana marcada pela manipulação do reacionário judiciário, que com seus altos privilégios, retirou o direito da população decidir em quem votar com a proibição da candidatura de Lula, que segue impedido de até mesmo votar e dar entrevistas.

O Esquerda Diário vem denunciando desde o início as arbitrariedades desta casta judiciária, mas mostrando que tanto esses avanços do poder dos juízes quanto o crescimento do golpismo e da extrema-direita são consequência de anos de um governo do PT, que com seus acordos e pactos abriu o caminho para os golpistas.




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