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RUMO AO II CONGRESSO DO MRT | Entrevista: Os desafios da esquerda revolucionária em 2017

Este mês irá ocorrer o II Congresso do Movimento Revolucionário de Trabalhadores, que compõe a Fração Trotskista - IV Internacional. O Esquerda Diário entrevistou Diana Assunção e Carolina Cacau, militantes do MRT que foram candidatas a vereadora de seus municípios pelo PSOL nas últimas eleições. Diana é trabalhadora da Universidade de São Paulo e membro da Secretaria de Mulheres do Sintusp. Carolina é professora estadual no Rio de Janeiro e membro do Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ.

terça-feira 7 de março de 2017 | 00:10

ED: Qual avaliação vocês fazem da situação política atualmente?

Diana: Estamos no primeiro ano pós golpe institucional e já ficou mais do que claro os objetivos desta operação: implementar ataques ainda maiores do que o PT já vinha aplicando em seu governo. No final do ano passado Michel Temer deu passos com a PEC 55 e agora avança com a reforma trabalhista e da previdência. Tudo isso ocorre em meio a novos escândalos de corrupção, com todos os políticos da ordem aguardando as delações da Odebretch, já que a grande maioria tem "rabo preso", para ver como vão seguir seus planos neste ano. Assim também a Lava Jato define seu rumo a partir destas delações depois de seu grande fortalecimento no ano passado como braço direito do golpe institucional. O regime político segue bastante desprestigiado, mas com certo fôlego já que muitos setores da burguesia querem sustentar este governo que por enquanto está “mostrando serviço” para garantir os ataques. Há um fortalecimento dos partidos da direita na superestrutura, um avanço na implementação dos ataques que se expressa com um nível de desemprego maior e com a queda do poder de renda. Ainda assim, não podemos dizer que de imediato isso signifique uma mudança total na correlação de forças entre as classes já que há muita incerteza sobre os rumos do país. É preciso remarcar também que o golpe institucional dividiu águas em toda a esquerda.

Cacau: Também é preciso considerar o cenário internacional com a entrada de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Isso tem efeitos diretos na América Latina por sua política protecionista e xenófoba, e já abriu espaço pra manifestações massivas como as grandes marchas de mulheres no dia de sua posse. Coloca-se para nós a necessidade de levantar uma política claramente anti-imperialista, mas sem confluir com todo o tipo de reformismo ou populismo de esquerda que protesta contra Donald Trump lavando a cara do Partido Democrata.

ED: Como vocês vêm o papel das centrais sindicais diante do plano de ajustes do governo golpista de Temer?

Diana: Depois de 14 anos o PT se desloca para a oposição, como resultado de um golpe institucional que sequer combateu seriamente. Mas ainda continuam dirigindo a grande maioria dos sindicatos em nosso país, a partir da CUT mas também de seu aliado PCdoB com a CTB. Estas centrais sindicais vieram tendo há anos um papel de contenção e de auxílio na política petista de conciliação de classes, impedindo o surgimento de uma resistência real dos trabalhadores. Agora, diante do enorme plano de ajustes que o governo Temer quer implementar, ou seja, diante da tentativa de descarregar a crise sob as costas dos trabalhadores e do povo pobre é preciso opor a esta ofensiva uma frente comum dos trabalhadores e da juventude na ação para barrar estes ataques a partir de suas estruturas. É por isso que consideramos fundamental exigir das centrais sindicais que rompam sua subordinação a política petista que se no ano passado abriu espaço para a direita e não combateu o golpe, neste ano de forma vergonhosa fazem alianças com os golpistas em todos os lados.

É preciso exigir das centrais sindicais que rompam a trégua com o governo Temer, e construam a partir da base, com assembleias reais e democráticas, um plano de luta que passaria por organizar com muita força a paralisação internacional das mulheres no 8 de março e também a paralisação nacional do dia 15, convocada por eles em seu site mas que tende a ser mais um dia de luta dos "aparatos" e não de resistência real da base.

Ainda são poucas lutas de resistência, mas isso é reflexo da política de desmoralização petista após sua saída do governo e da própria política das centrais sindicais. Mesmo assim vimos uma importante batalha dos trabalhadores da CEDAE no Rio de Janeiro, luta dos servidores municipais em Florianópolis, no ano passado uma jornada de lutas contra a PEC que mobilizou o movimento estudantil e trabalhadores ao redor do país, mobilizações do MTST e agora começa a se organizar uma importante batalha na Universidade de São Paulo contra a chamada "PEC do fim da USP".

ED: Qual o papel dos setores de esquerda aí?

Cacau: Acreditamos que para que a Frente Povo Sem Medo, que reúne os principais sindicatos e movimentos sociais do país, seja capaz de avançar a barrar os ataques atuais é necessário que todas as entidades organizem uma forte luta pela base. Por isso viemos exigindo um plano de lutas efetivo, com assembleias massivas e verdadeiramente democráticas. Para isso, é necessário batalhar para que nas jornadas nacionais de luta organizadas pela CUT os bastiões da classe trabalhadora participem com paralisação ativa, piquetes, manifestações operárias. Para aumentar nossa capacidade de resistência contra os ataques, para criar uma capacidade de resistência que seja verdadeiramente capaz de frear os ataques, a esquerda precisa batalhar por influenciar e auxiliar na organização das bases dos sindicatos mais poderosos do país, que estão em sua maior parte dirigidos pela CUT, mas também pela CTB, Força Sindical e outras centrais. E isso só poderá ser feito exigindo que estas centrais sindicais apresentem um plano de luta unificado convocando assembleias democráticas das bases nos locais de trabalho, e combatendo a influência do PT e demais setores da burocracia sindical nessas organizações. Não dar essa batalha, ou seja, se manter na passividade é a forma mais funcional para que os conchavos do PT com os golpistas continuem, enquanto os ataques avançam.

Diana: Exatamente. Quando era governo, o PT aplicava o ajuste e comandava a corrupção. Agora na oposição, os petistas no parlamento votam junto com os golpistas pela impunidade dos políticos e apoiam os golpistas para ter mais cargos no Congresso. Conviver pacificamente com as direções petistas dos sindicatos e dos movimentos sociais na Frente Povo Sem Medo significa aceitar a passividade que essas direções impõem sobre suas bases. Significa aceitar que as ações da Frente Povo Sem Medo continuem sendo insuficientes para frear os ataques da direita. Significa contribuir para um movimento de oposição que tem como verdadeiro objetivo eleger Lula em 2018 e não parar os ataques do governo com a luta. A esquerda independente do PT tem os parlamentares do PSOL e dirige vários sindicatos e oposições sindicais da CSP-Conlutas e da Intersindical. Se essas forças se coordenam e se aliam ao MTST para influir sobre as bases dos sindicatos da CUT e demais centrais, arrastando contingentes importantes para ações unificadas, a resistência aos ataques da direita e da patronal será qualitativamente superior. Há que começar por dar o exemplo mobilizando de forma unificada as próprias bases sindicais para mostrar a força da classe trabalhadora em ação, seja na solidariedade a todo conflito de resistência que surja como também é hoje o acampamento do MTST na Avenida Paulista ou nas manifestações nacionais convocadas pela Frente Povo Sem Medo. A voz dos parlamentares do PSOL pode cumprir um grande papel na medida em que seja colocada a serviço dessas batalhas.

ED: E qual a política para as lutas de resistência que estão em curso?

Cacau: O Rio de Janeiro é um dos estados em crise de "calamidade" financeira, reflexo direto da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos interesses capitalistas em garantir o pagamento da dívida pública, que é um verdadeiro roubo da população. Por isso, os ataques de Pezão são diversos, desde o atraso nos pagamentos dos salários, até o aumento do custo de serviços básicos e nas últimas semanas se expressou com força na votação da privatização da CEDAE, empresa pública de água e esgoto no Rio. As universidades vêm sentindo este impacto como na UERJ, que está sem aulas há meses por falta de condições mínimas fruto do descaso do governo. Ao mesmo tempo em que nós estamos na linha de frente destas lutas, atuando lado a lado com trabalhadores, fazendo uma grande campanha contra a privatização e resistindo juntos contra a repressão policial, estamos buscando uma política que parte de exigir daqueles que tem mais responsabilidade e peso político a organização de reuniões de base nos sindicatos para organizar um plano de luta unificado.

Por isso estamos exigindo que os parlamentares do PSOL, em primeiro lugar Marcelo Freixo, os sindicatos e todas entidades estudantis precisam organizar reuniões abertas para coordenar e organizar um plano de luta real para derrotar estes ataques, que precisa partir de massificar a luta pela base, construindo reuniões que envolvam centenas de ativistas em cada local de trabalho com delegados eleitos em todo o país e que todas as direções coloquem esforços nesse sentido.

Reuniões desse tipo podem inclusive dar lugar a organismos que se unifiquem pelo país através de delegados eleitos em cada lugar. Sem construir esta unidade na ação, independente das divergências políticas entre todas as entidades, é muito difícil impedir o avanço dos ataques.

Diana: Aqui em São Paulo também viemos enfrentando o prefeito João Dória, um empresário milionário que busca "mostrar serviço" na Prefeitura para convencer a população de que representa os interesses do povo quando mora na 4ª maior mansão da cidade. Mais precisamente na USP estamos buscando articular uma unidade entre o Sindicato dos Trabalhadores da USP, a Associação de Docentes e o Diretório dos Estudantes com o objetivo de movimentar a maior força possível entre trabalhadores, estudantes e professores para construir uma luta de resistência muito forte que tenha a capacidade de enfrentar a política da Reitoria e do governador Alckmin que quer ganhar a opinião pública contra as três categorias que hoje constroem a universidade. É uma tarefa de todo o movimento mostrar em ações concretas que queremos uma USP a serviço da maioria do povo, o que para nós significa a serviço da classe trabalhadora e do povo pobre. Isso só pode se dar com uma luta massiva, onde as entidades se coloquem com o maior peso possível para mobilizar na base, onde o PSOL como principal partido da esquerda deveria colocar todas as suas forças para garantir que essa luta triunfe. Acreditamos por exemplo que é possível haver uma aliança entre o acampamento do MTST na Avenida Paulista e a luta na USP no sentido de enfrentar este projeto elitista de cidade e universidade privatizada. E tudo isso precisaria se materializar em comitês unificados de trabalhadores, estudantes e funcionários com delegados eleitos na base que pudesse construir um forte organismo de direção. Acreditamos que a política nos conflitos de luta devem articular uma exigência às entidades e partidos políticos da esquerda com a auto-organização dos trabalhadores, e em meio a este processo unitário de luta nós batalhamos por uma política abertamente revolucionária e anticapitalista.

ED: Como vocês acham que se responde os principais problemas políticos atuais, seja a crise no regime, os ataques de Temer e a crise nos estados por exemplo.

Cacau: No Rio de Janeiro estamos levantando uma forte campanha pelo não pagamento da dívida pública. Tem sido uma forma ofensiva com a qual buscamos mostrar e debater com trabalhadores e jovens que é impossível acabar com a calamidade da ausência de leitos e estrutura nos hospitais públicos, a ameaça de privatização da água e o fechamento de universidades – como a situação da UERJ, a ruína das escolas públicas e o parcelamento ou calote de nossos salários sem uma política que enfrente os grandes monopólios e os lucros dos patrões, pois o que está em jogo é sobre quem vão descarregar a crise. Claro que é só uma parte de um programa mais acabado que envolveria também batalhar pela reestatização de todas as empresas privatizadas e que se coloque sob controle operário todas as empresas públicas, como forma também de enfrentar a corrupção, e os impostos progressivos sob as grandes fortunas. Lutamos também contra a reforma trabalhista e da previdência, exigindo aumento do salário de acordo com o aumento do custo de vida, divisão das horas de trabalho por todas as mãos disponíveis para trabalhar, sem redução do salário, e a efetivação de todos os trabalhadores terceirizados sem necessidade de concurso público ou processo seletivo. São algumas das questões que viemos levantando.

Diana: Ao mesmo tempo, parte da exigência que viemos fazendo às centrais sindicais também buscava enfrentar a separação entre a luta econômica e a luta política. Isso porque

grande parte das direções reformistas querem subordinar a luta econômica ao seu objetivo de reeleição de Lula em 2018, fazendo com que toda luta de resistência no fundo sirva para fortalecer este objetivo e não o de fortalecer uma alternativa independente.

É por isso que inclusive a política de eleições diretas ou diretas já terminam sendo formas distintas de antecipar uma saída pelo regime sem colocar a classe trabalhadora e a juventude como sujeito. É por isso que consideramos necessário continuar lutando por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, imposta pela força da mobilização, para mudar as regras do jogo, avançar pra debater todos os problemas do país o que da nossa perspectiva significa avançar para um verdadeiro governo dos trabalhadores de ruptura com o capitalismo.

ED: Como vai ser o próximo Congresso do MRT?

Diana: Este é o II Congresso do Movimento Revolucionário de Trabalhadores, que faz parte da Fração Trotskista - Quarta Internacional, cuja principal organização é o Partido dos Trabalhadores pelo Socialismo (PTS) de Nicolas Del Caño e Myriam Bregman, que integra a Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT, pela sigla em espanhol). É nosso segundo Congresso porque em 2015 deixamos de usar o nome de Liga Estratégia Revolucionária - Quarta Internacional que condensou 15 anos de defesa do trotskismo e importantes batalhas na luta de classes, que são parte orgânica de nossa tradição atual. Impulsionamos o Esquerda Diário, que é parte da Rede Internacional de Diários em 11 países e 5 idiomas, como uma ferramenta pra fazer avançar a luta da classe trabalhadora e da juventude em perspectiva anticapitalista, que chegou a ter 700 mil visitas em um mês e no Congresso vamos debater como seguir avançando. Tivemos uma importante experiência no último ano com nossas candidaturas anticapitalistas do MRT pelo PSOL que alcançaram nacionalmente mais de 8 mil votos, com Maíra Machado, Flavia Valle, Danilo Magrão além da minha candidatura e de Cacau. Queremos debater neste Congresso como avançar em uma organização com cada vez mais presença nacional ampliando a influência das idéias do marxismo revolucionário, que em nossa época é o trotskismo, e traduzindo o programa e a estratégia revolucionária pro momento atual no Brasil. Nossa estratégia é buscar uma inserção profunda na classe operária, a partir de seus bastiões mais concentrados, e nossa intervenção em todos os movimentos progressistas e democráticos está a serviço disso.

Diana: Queremos refletir sobre os principais fenômenos da luta de classes e políticos nos últimos anos que deram espaço ao surgimento de novas organizações de esquerda que podemos chamar de "neo-reformistas" pois apresentam um programa e uma estratégia reformista com ampla influência, algumas vezes chegando ao poder como foi o caso do Syriza na Grécia. Analisar o fato de que este programa e estratégia se demonstrou falido no momento em que o Syriza ignorou o próprio referendo em que 61% da população grega votou pelo rechaço da Troika e aplicou o plano de ajustes é fundamental pra pensar

Que tipo de esquerda construir hoje: uma esquerda que quer assumir o poder pela via parlamentar pra administrar o capitalismo (como também quer Pablo Iglesias e o Podemos no Estado Espanhol) ou uma esquerda que quer construir uma força material orgânica pela base que utilize postos parlamentários pra avançar em uma política de ruptura com o capitalismo?

Contra estas alternativas, viemos ressaltando a política da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT na sigla em espanhol) na Argentina em especial a política do PTS que é um exemplo de que não é necessário rebaixar o programa para chegar a setores de massas. Esta discussão para nós está colocada, inclusive em debate com o PSOL no Brasil, por exemplo no Rio de Janeiro onde Marcelo Freixo teve uma votação bastante expressiva mas apresentava um programa que não era de ruptura com o capitalismo. Neste sentido também há um debate com o conjunto da esquerda sobre o espaço para o avanço de uma esquerda revolucionária de fato no Brasil, quando algumas organizações da esquerda em especial o PSTU e o MÊS de Luciana Genro fizeram coro com o golpe institucional, seja pela via de apoiá-lo diretamente seja pela via de vangloriar a Operação Lava-Jato e Sérgio Moro.

Cacau: Queremos debater um forte desafio de construir uma juventude anti-capitalista e revolucionária, como a Juventude Faísca uma juventude que se proponha a lutar por todos os nossos direitos mas com uma perspectiva clara de se aliar com a classe trabalhadora, que retome o mais profundo das jornadas de junho e das grandes lutas secundaristas, pra enfrentar com força a Reforma do Ensino Médio, nosso direito ao lazer, a arte e a cultura, e pela legalização das drogas. É com essa perspectiva também que construímos o grupo de mulheres Pão e Rosas com muita força também neste 8 de março, com duas publicações neste mês para contribuir teoricamente com uma reflexão marxista sobre a questão de gênero que debata com as principais correntes de pensamento do feminismo atual que abandonaram a perspectiva da revolução socialista como única forma de buscar a verdadeira emancipação das mulheres. Queremos lutar fortemente contra toda a violência machista, pelo nosso direito ao aborto e pela livre identidade de gênero e em defesa da população LGBT. Da mesma forma, queremos levar com muita força a luta dos negros e negras, pela igualdade salarial entre negros e brancos, contra toda forma de violência policial e também enfrentando uma antiga discussão que divide a esquerda sobre a vergonhosa posição de apoiar as "greves" de policiais, que assassinam todos os dias nos bairros e favelas, em especial a população negra. Também vamos debater no Congresso como fortalecer nossa inserção e desafios no movimento operário, de como avançar nos importantes trabalhos que temos no Sintusp, em metroviários e professores de SP, rodoviários de Porto Alegre e fortalecer novos que viemos construindo na indústria, na CEDAE e garis do Rio de Janeiro e outras categorias, debatendo como fortalecer o Movimento Nossa Classe nessa perspectiva. Vamos também discutir o fortalecimento da propaganda marxista para dentro e fora da organização, lançando uma nova revista teórica e uma ofensiva de cursos de formação e um plano de edições. E estamos nos dando um grande desafio de dar um salto em nossa atuação no Rio de Janeiro, mas também em outros estados como Rio Grande do Sul e Minas Gerais, e abrindo um novo trabalho no Nordeste.

Diana: Em síntese esperamos realizar um Congresso que contribua para colocar as ideias do trotskismo na ofensiva, aprimorando nossas ferramentas para isso, retomando o melhor da tradição revolucionária internacional e votando medidas que possam expressar a audácia que viemos nos dando nos últimos anos, seja com nossas candidaturas anticapitalistas, seja com o lançamento da juventude Faísca como colocou Cacau, porque queremos chegar a centenas e milhares de jovens e trabalhadores pra, frente a crise do PT, apresentar uma alternativa viável no Brasil que possa ser embrião da construção de um partido revolucionário, o que consideramos que passa por debates com o PSOL, principal partido à esquerda do PT, mas principalmente com todo o espectro social que tem o PSOL como referência política. Todos esses objetivos são parte da luta por construir um partido revolucionário não somente no Brasil, mas internacionalmente que possa reconstruir a IV Internacional.


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MRT    Política



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