Começa hoje no Senado a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação evidentemente nefasta do governo Bolsonaro na pandemia.
terça-feira 27 de abril de 2021 | Edição do dia
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
O Senado abre hoje a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os possíveis crimes cometidos pelo governo Bolsonaro na condução da pandemia. Como parte dos esforços do presidente, a CPI pode também investigar outros chefes do executivo.
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Estão imunes o legislativo e o judiciário, com a Câmara, o Senado e o STF, também culpados pela catástrofe sanitária, não só livres de investigação, mas como acusadores do óbvio negacionismo e irresponsabilidade de Bolsonaro e os militares.
A presidência da comissão ainda está para ser decidida, e é provável que seja de Omar Aziz (PSD-AM), que já deu sinais de amenização da situação para Bolsonaro.
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A CPI será composta por 11 nomes: Ciro Nogueira (PP-PI), Marcos Rogério (DEM-RO), Jorginho Mello (PL-SC) e Eduardo Girão (Podemos-CE), aliados do governo federal; Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Otto Alencar (PSD-BA), Omar Aziz (PSD-AM) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), "independentes críticos"; e Humberto Costa (PT-PE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), da oposição.
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Preparando para a investigação de 90 dias - que nada tem a ver com uma preocupação com as vidas perdidas e uma resolução da crise sanitária, mas sim de conduzir disputas entre alas de um mesmo regime golpista e antidemocrático - o governo Bolsonaro listou 23 possíveis acusações da CPI da Covid para se antecipar.
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