As deputadas argentinas do PTS na Frente de Esquerda, Myriam Bregman e Nathalia González Seligra, participam da marcha de encerramento do Encontro Nacional de Mulheres realizada em Trelew.
segunda-feira 15 de outubro de 2018 | Edição do dia
De lá, Bregman destacou que "uma das propostas que nossas companheiras levaram às oficinas foi promover uma grande mobilização para a embaixada brasileira em 20 de outubro para rejeitar as eleições manipuladas e o avanço da extrema direita nesse país, incorporado na candidatura de Bolsonaro ". Ela também enfatizou que o candidato "se manifestou contra os direitos das mulheres, a diversidade sexual e em favor da cultura de estupro, racismo, tortura e ditadura. Se for adiante, será um sério precedente", disse ela.
.@myriambregman en la marcha de cierre del #ENMChubut: "Este 20/10 tenemos que estar todas en la puerta de la Embajada de Brasil para repudiarlo". #ENM2018 #Bolsonaro #EleNao #EncuentroNacionalDeMujeres pic.twitter.com/YUE271iAVc
— Pan y Rosas (@PanyRosas_Arg) 14 de outubro de 2018
De sua parte Gonzalez Seligra disse que "a Igreja e o Estado têm que ser questões separadas, e essa é outra reivindicação que foi expressa com grande força nesta reunião". "É outra das lições que deixa o avanço da direita no Brasil, assim como a luta pelo aborto na Argentina", disse.
"A rejeição do Senado à interrupção legal da gravidez, em sintonia com a campanha das hierarquias das igrejas católicas e evangélicas, bem como o orçamento de ajuste preparado por Macri, os governadores e o FMI, são um sinal claro das intenções que escondem esses setores", acrescentou González Seligra. "Nós não podemos esperar até 2019 para parar esses ataques, a luta é agora", disse ela.
.@NathiGonzalezS en la marcha en Trelew: "Planteamos una fuerte campaña por #IglesiaYEstadoAsuntoSeparado".#ENM2018 #ENMChubut #EncuentroNacionalDeMujeres pic.twitter.com/n2G0kpvrmx
— Pan y Rosas (@PanyRosas_Arg) 14 de outubro de 2018
Junto com a Frente de Esquerda e o grupo de mulheres Pan y Rosas, se mobilizaram em Trelew trabalhadoras têxteis, da educação, da saúde, o Estaleiro Rio Santiago, a madeireira MAM, as recuperadas Madygraf e Zanon, da produção de carvão do Rio Turbio e jovens estudantes, além da fundadora da agrupação Andrea D’Atri. "Com elas, propusemos promover uma grande greve e mobilização nacional quando o orçamento de ajuste que eles preparam para 2019 estiver sendo discutido no Congresso", disseram as deputadas do PTS / FIT.
