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Não é natural! | Enchentes e deslizamentos deixam 30 mortos na Grande Recife. Os governos e Paulo Câmara (PSB) são responsáveis!

Isso não é um desastre natural, isso é capitalismo! Todos os anos são vidas trabalhadoras perdidas pelo descaso do Estado e dos governos do PSB em Pernambuco que atuam à serviço da especulação imobiliária, da destruição ambiental e da ausência de saneamento para garantir os lucros capitalistas. BASTA! Por um plano de emergência já para atender às necessidades da população!

sábado 28 de maio de 2022 | Edição do dia

Já são pelo menos 30 mortos na Grande Recife, sendo pelo menos 6 crianças, por deslizamentos e enchentes. O estado de Pernambuco está em situação de calamidade pública. Já houveram desabamentos também em Olinda e Cavaleiro. Denúncias de mais mortes não param de chegar pelos hospitais, sendo a Zona da Mata a mais afetada.

Todos os anos nessa mesma época do ano, várias vidas de trabalhadores são tiradas pelo descaso completo do Estado devido às enchentes e deslizamentos em Pernambuco. A cidade inteira alaga, mas quem mais sofre, são os mais pobres, que vivem em moradias precárias, em bairros sem saneamento, em regiões de palafitas e nas encostas dos morros, fruto dos descasos dos governos.

O problema não é novo. Os governos de Paulo Câmara e João Campos, ambos do PSB de Geraldo Alckmin, assim como os governos do PTB e Solidariedade, atual gestão de Olinda e Igarassu, e do PL, atual partido de Bolsonaro e que dirige a prefeitura de Jaboatão dos Gararapes, são diretamente responsáveis. O PSB está há 16 anos consecutivos no governo do estado e nada fazem em relação a isso. Pelo contrário, governam em favor da especulação imobiliária, da destruição ambiental, da ausência de saneamento básico para garantir os lucros exorbitantes dos capitalistas. Enquanto isso, essas famílias, pobres e em sua maioria negras, perdem absolutamente tudo - como se não bastasse a fome, o desemprego e os trabalhos precários diante dos ataques do genocida racista Bolsonaro e militares, junto de todo o regime político. Até quando vamos viver essa tragédia anunciada ano após ano?

É mais que urgente um plano emergencial de obras públicas controlado pelos trabalhadores, remanejando as águas das chuvas, construindo moradias populares em áreas seguras com acesso a saneamento, no sentido de uma reforma urbana radical, gerando empregos, financiado a partir do não pagamento da dívida pública e gerida pelos trabalhadores junto a população. Para garantir que não haja mais nenhuma família sem moradia ou que morra de fome diante desse desastre capitalista, as centrais sindicais precisam prestar solidariedade ativa, rompendo sua paralisia eleitoral, e organizando um plano de lutas nacional contra o todos os ataques de Bolsonaro, da extrema-direita, mas também do conjunto desse regime podre.




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