Empresário respondeu poucas perguntas e comissão aprovou a quebra de sigilo de Danilo e seu irmão, devido a pouca cooperação.
quinta-feira 23 de setembro de 2021 | Edição do dia
IMAGEM: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Nesta quinta-feira (29), Danilo Trento que é diretor da Precisa Medicamentos e sócio da Primarcial Holding e Participações Ltda. depôs na sessão da CPI da Covid. O depoimento se deu no marco da Precisa estar sendo investigada por irregularidades na transição comercial da vacina Covaxin ao Ministério da Saúde, sendo que num depoimento de um dos seus diretores fora afirmado que Trento era o dono da Precisa.
O depoimento do empresário também se dá por conta de suspeitas por parte de Senadores acerca de um suposto envolvimento do mesmo em relação a um esquema de licitações do Ministério da Saúde favoráveis à Precisa.
Por conta de um habeas corpus concedido pelo STF, Trento permaneceu em silêncio a maior parte da sessão, respondendo poucas perguntas da comissão. Inclusive, o mesmo se negou a jurar dizer a verdade em seu depoimento.
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Nessas condições, o diretor respondeu algumas perguntas confirmando seu envolvimento com a empresa Primacial e que é diretor institucional da Precisa. Retomando sempre que sua função era atribuída a este cargo, o diretor negou qualquer envolvimento na transição comercial da vacina Covaxin, assim como ter supostamente pedido a Bolsonaro de interceder a favor de sua empresa.
O empresário também teve um momento contraditório ao se negar a responder sobre sua suposta relação com a família Bolsonaro, para depois voltar atrás e dizer que os conhece, seja publicamente ou “em eventos”.
Com o depoimento não avançando em colaborações para a investigação, a comissão aprovou o requerimento das quebras de sigilo fiscal, telefônico, bancário e telemático do empresário, assim como o de seu irmão Gustavo Trento.
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