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quarta-feira 18 de janeiro de 2017 | Edição do dia

No Brasil, três pessoas se suicidam por dia em decorrência do forte preconceito social em torno da homossexualidade. As falácias da extrema direita espalhadas por pessoas como o deputado Jair Bolsonaro estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, aparecendo na sociedade por meio de atitudes violentas, discursos de ódio entre outras maneiras. Casos como o do rapaz Itaberli Lozano, de 17 anos, morto a facadas e logo após carbonizado pela sua própria mãe, comprovam que tais violências físicas ou psicológicas são responsáveis por potencializar, ou até mesmo por gerar um quadro de sofrimento psicológico.

A morte precoce do jovem Matheus Camilo é o resultado da proliferação da intolerância, alavancada por uma cultura marcada pelo ódio na qual a homossexualidade não é aceita pelas ditas pessoas de bem e ferindo a família tradicional brasileira. Essa não aceitação por parte da sociedade é refletida dentro dos lares, em que há um alto índice de discriminação e preconceito diário deixando jovens como Matheus sem o devido suporte e amparo encontrando no suicídio uma saída alternativa para essa vida marcada pelo sofrimento.

Em uma breve análise de todo esse contexto imposto pela sociedade reacionária notamos que não foi somente um suicídio e sim um assassinato,
executado por todo esse corpo social que não mostram nenhum tipo de empatia o suficiente para de fato fornecer ajuda, permanecendo omissas em sua zona de conforto permitindo que o preconceito fomente diversas barbáries. Com isso buscamos lembrar que não basta sentir pela vida perdida e continuar mascarando o preconceito, nós como cidadãos temos a responsabilidade de lutar e combater o preconceito e a discriminação, dessa maneira dando um fim aos dois.




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