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Em outubro, incêndios crescem 121% na Amazônia e Pantanal tem pior mês da história

A gana de latifundiários e grandes fazendeiros está a todo vapor, e, devido ao fogo de origem humana com objetivo destruidor, por meio do desmatamento, na Amazônia houve o aumentou de 121% em outubro com relação ao mesmo mês em 2019, e o Pantanal teve o pior mês de incêndios já registrados.

segunda-feira 2 de novembro de 2020 | Edição do dia

Na Amazônia, foram registrados 17.326 focos de queimada no último mês, segundo dados do Programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em outubro de 2019, foram 7.855, ou seja, hoje o nível de ataque ao bioma é muito maior.

O Pantanal, que já vem sendo desmatado há décadas pelos pecuaristas, está enfrentando o pior ano de queimadas, uma vez que a destruição dos incêndios é potencializada pela seca que bioma está passando, a maior dos últimos 60 anos, que muito provavelmente decorre de mudanças climáticas provocadas pela produção capitalista, uma das alavancadoras do aquecimento global, por exemplo.

Em outubro, no Pantanal foram registrados 2.856 focos de calor, o maior valor já registrado para o mês. Trata-se de um aumento de 17% em relação ao mesmo mês de 2019.

A situação dos biomas brasileiros em chamas é tão somente um reflexo daquilo que o governo Bolsonaro potencializou: plenos poderes para latifundiários da pecuária e do agronegócio como um todo, os quais fazem parte da Bancada do Boi, que representa uma força reacionária do Congresso e que está intimamente relacionada ao interesses da extrema direita de Bolsonaro e seus respectivos objetivos capitalistas ligados aos bilionários que roubam terras de florestas, vendem nossas riquezas naturais para empresas do capital internacional, assassinam povos indígenas e destroem a qualidade de vida da população como um todo por meio das queimadas que alteram o desenvolvimento natural dos biomas.




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