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Em novo avanço autoritário TRE-PR nega direito de Lula a votar

quarta-feira 3 de outubro de 2018 | Edição do dia

Em mais uma mostra do avanço autoritário da justiça brasileira, o plenário do TRE-PR negou mais uma vez o direito constitucional assegurado a Lula de poder, mesmo preso, votar nas eleições.

A defesa do ex-presidente, dentro prazo, já havia entrado com um pedido para que o mesmo pudesse ter viabilizado o seu direito a voto no primeiro turno dessas eleições, o qual já havia sido negado e novamente o recurso agora.

A argumentação dos juízes é de que não há quantidade de presos interessados suficientes na unidade de Lula para que se justifique a instalação de uma urna eleitoral no local, a exigência seria de ao menos 20 interessados, a Polícia Federal entretanto não revela a quantidade.

Diante do "argumento técnico" mais uma vez a justiça passa por cima dos direitos democráticos assegurados pela constituição. A cada movimento das eleições o judiciário segue demonstrando que estas eleições estão sob sua tutela, e que não mais se constrange em avançar sob direitos democráticos básicos, com diferentes ataques ao direito do povo decidir em quem votar, seja na proscrição da candidatura de Lula, seja no impedimento de 3 milhões de votos - a maioria no Nordeste bastião petista -, seja agora com proibição do voto do próprio Lula.

Frente a esse crescente autoritarismo e ativismo do judiciário nós do MRT e do Esquerda Diário defendemos a necessidade de uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, não para estabelecer um novo pacto como propõe o PT, mas que seja imposta pela luta e que traga medidas democráticas-radicais. Uma assembleia que possa acabar com o pagamento da dívida, impor que todos casos de corrupção sejam julgados por júri popular, que todo político, juiz seja eleito, revogável e ganhe como uma professora entre outras medidas para responder à crise econômica, política e social do país.




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