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Filhote da ditadura | Em mais um exemplo de reacionarismo, Bolsonaro exalta e elogia ditadores do regime militar

Durante evento de posse da Itaipu Binacional, Bolsonaro elogiou o regime militar que perseguiu, torturou e matou. Além de chamar Geisel de "nosso prezado", Bolsonaro também teceu elogios a Emílio Garatsu Médici, ditador do período de maior repressão do regime militar.

terça-feira 22 de fevereiro de 2022 | Edição do dia

Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PP), durante cerimônia de posse do novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, almirante Anatalicio Risden Junior, exaltou a ditadura militar e teceu grandes elogios à Ernesto Geisel e Emílio Garrastazu Médici, ditadores que governaram o Brasil durante o regime.

No evento, Bolsonaro exaltou obras do período militar e afirmou que “a história não pode ser mudada”. O presidente exaltou o papel do regime militar no agronegócio: "O nosso agronegócio hoje em dia é algo fantástico graças a esse homem que foi descoberto por nada mais, nada menos que nosso prezado Ernesto Geisel. E Itaipu, Emílio Garrastazu Médici, juntamente com Alfredo Stroessner"

Dentre todas essas declarações asquerosas exaltando o regime militar, Bolsonaro está correto em uma questão: a história não pode ser mudada. Os crimes dos militares não podem ser apagados, apesar da impunidade contra os torturadores e os vermes racistas da ditadura. O regime militar foi um golpe contra os trabalhadores, apoiado pelos Estados Unidos e pela burguesia nacional, que governou para satisfazer os interesses empresariais, com corrupção, perseguição política, tortura e assassinato. Essa história não pode ser mudada e, assim como quem a defende, merece todo o repúdio.

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