×

3J: BRASÍLIA | Em Brasília, milhares tomam a Esplanada dos Ministérios contra Bolsonaro

Em Brasília, milhares ocuparam a Esplanada dos Ministérios para gritar pelo Fora Bolsonaro. Ato faz parte da forte mobilização que se deu em todo o país.

sábado 3 de julho de 2021 | Edição do dia

Como em diversas outras cidades pelo país, em Brasília milhares de pessoas saíram às ruas para gritar pelo Fora Bolsonaro. Manifestantes se concentraram no Museu Nacional, as 16h, e marcharam até a Esplanada dos Ministérios, retornando para o Museu depois.

O ato foi a continuidade das manifestações anteriores do dia 29M e 19J. Ele foi convocado para o dia de hoje (03/06) após a enorme repercussão e revolta frente às denúncias de corrupção do governo na compra de vacinas. As organizações que vinham chamando os atos apenas para o final do mês, com mais de 30 dias de intervalo, tiveram que adiantar a mobilização pela pressão popular.

Com forte protagonismo da juventude universitária, além de trabalhadores e famílias que colocaram para fora sua revolta contra o negacionismo na pandemia, que agora ganha contornos de corrupção, além da ameaça de miséria e o desemprego recorde. Uma crise sanitária e econômica gerada não apenas por Bolsonaro, mas também pelos ataques e reformas aprovadas com aval do Congresso e do STF, que agora buscam se localizar na oposição através da CPI ou do "superimpeachment".

Contra essas tentativas de cooptação da nossa mobilização por esses atores golpistas, nós do Esquerda Diário e do MRT estivemos presentes com nosso bloco levantando a exigência da construção de uma greve geral por parte das centrais sindicais para derrubar não só Bolsonaro, mas também seu vice racista, general Mourão que se beneficiaria da política de impeachment.

Levamos essa política porque acreditamos que não podemos deixar que essas manifestações sirvam de base para impulsionar a campanha eleitoral de Lula em 2022. É preciso ter para já uma força social das ruas que entre com peso nas disputas políticas do país e mostre que a solução desta crise não pode esperar 2022, e tampouco cabe nas urnas.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias