segunda-feira 19 de outubro de 2015 | 23:40
Nesta segunda feira, 19, começou a terceira semana da greve nacional dos bancários que segue forte contra a tentativa do governo Dilma, aliada aos banqueiros, de impor um arrocho salarial como parte da política de ajustes.
Em São Paulo um importante piquete foi realizado no prédio da Superintendência Sé da Caixa pelos diversos setores de oposição bancária. Na ação, que trancou totalmente o prédio, novamente se demonstrou a necessidade da aliança entre os bancários efetivos e terceirizados, contra o avanço da precarização.
O piquete denunciou a decisão arbitraria da Caixa que, este ano, cortou o ponto de sete bancários da agência Sé, e de outros bancários de agências do centro, que lutaram no ato do dia 29/05 contra o atual PLC 30 (antigo PL 4330), que tem como objetivo aprofundar ainda mais a terceirização que só cresceu nos governos Lula e Dilma.
Para Thais Oyola, delegada sindical da agência Sé da Caixa: “Trata-se de uma pratica antissindical clara cortar o ponto dos bancários que estavam lutando contra a terceirização. Quando a Caixa ataca estes trabalhadores está tentando fazer com que eles sirvam de exemplo, ataca na verdade o movimento dos trabalhadores como um todo. Nosso sindicato deve ter papel ativo em exigir a reversão do corte de ponto nesta greve, mostrando que não aceitamos retaliações por uma demanda justa. Devemos seguir na luta pela incorporação de todos os trabalhadores terceirizados nas empresas para as quais de fato trabalham e, no caso das empresas públicas, sem necessidade de concurso. Se os trabalhadores terceirizados podem realizar o mesmo trabalho em condições mais precárias já é a prova suficiente de que estão aptos a exercer o mesmo trabalho como efetivos.”
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