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FAKE NEWS | Eleitores de Bolsonaro são os que mais se informam por redes sociais

De acordo com dados do Datafolha, 6 a cada 10 eleitores de Bolsonaro se informam pelas redes sociais. Destes, 61% afirma ler notícias pelo WhatsApp e 40% afirma que compartilha informações políticas por meio da plataforma.

segunda-feira 15 de outubro de 2018 | Edição do dia

Em tempos de acirramento da disputa eleitoral as redes sociais cumprem um papel fundamental de difusão de notícias. No entanto, estas circulam sem o atestado de veracidade. Em tempos de ‘fake news’ as redes cumprem o papel de inventar incidentes, desmontar fatos, editar falas de candidatos, enfim, tudo compartilhado com impressionante rapidez e agilidade. Especialmente em 2018 o papel que as redes sociais cumprem na eleição é grande, em grandes momentos da disputa presidencial, por exemplo, foram difundidas na internet notícias de alarde como no caso da facada ao presidenciável Jair Bolsonaro em que circulou que o suspeito era militante do PT ou sobre as possíveis inclinações ideológicas dos candidatos, associando, por exemplo, Fernando Haddad a casos de incentivo de prostituição ou incentivo de mudança de gênero de crianças.

De acordo com dados da Datafolha, 6 a cada 10 eleitores de Bolsonaro se informam pelas redes sociais, sendo que 61% afirmava ler notícias pelo WhatsApp e 40% destes que compartilhavam informações políticas por meio da plataforma. No facebook 57% dos eleitores de Bolsonaro afirmavam ler notícias pela rede e 31% compartilhavam conteúdo político na plataforma. Entre os eleitores de Fernando Haddad 38% afirmava ler notícias por WhatsApp enquanto 22% compartilha informações políticas pela plataforma. No facebook, o número do petista é de 40% para os que lêem e 21% para o que compartilham notícias.

É importante ressaltar que a internet cumpre um papel fundamental na atualidade e possibilita que diversos veículos desvinculados das grandes e tradicionais mídias se impulsionem, expresso no surgimento de inúmeros canais de informação como este portal. Por outro lado, nas redes sociais as notícias circulam sem a confiança e a verificação do que está sendo compartilhado e isso que cria avalanches de notícias falsas enviesadas para determinado objetivo político. O grande número de correntes que atacam determinados candidatos, comumente à esquerda no espectro político, demonstram o alvo por trás da disseminação de notícias falsas, o que gera uma base desinformada que se movimenta com fúria.

O alto número de eleitores de Bolsonaro que se informam pelas redes sociais e desacreditam os portais de notícia não é irrelevante, é um sinal de como o candidato constrói sua figura e popularidade em notícias falsas amplamente disseminadas sem nenhum crivo.




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