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GOVERNO BOLSONARO | Eis a "nova política" do PSL: Luciano Bivar já sinaliza apoio a Rodrigo Maia junto com PSDB e MDB na câmara

Nesta sexta-feira, 04/01, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, declarou que o apoio do PSL à candidatura de Rodrigo Maia (DEM) para a presidência da Câmara pode representar uma aproximação do partido com outras siglas, como o PSDB e o MDB.

sexta-feira 4 de janeiro de 2019 | Edição do dia

Nesta sexta-feira, 04/01, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, declarou que o apoio do PSL à candidatura de Rodrigo Maia (DEM) para a presidência da Câmara pode representar uma aproximação do partido com outras siglas, como o PSDB e o MDB. Na declaração, o presidente do partido de Bolsonaro, deixa claro que o apoio a Maia é devido ao afinco deste em aprovar as reformas e ataques aos trabalhadores e que todos os partidos deveriam se aglutinar em torno da campanha de Rodrigo Maia para que tais objetivos sejam cumpridos.

Sob a falácia de Brasil acima de tudo, o PSL declara sua vontade em eleger Maia por aclamação e garantir a agenda de ataques aos trabalhadores e entregas dos recursos nacionais ao capital estrangeiro. Desta forma o PSL mais uma vez joga por terra toda a ladainha utilizada durante o período eleitoral de “mudança” e “combate à corrupção” e mostra sua real cara, a da velha política, do apoio e aliança com envolvidos em transações ilícitas, como é o caso de Maia que de acordo com delações dos executivos da Odebrecht e de investigações da Polícia Federal teria fortes indícios do recebimento de dinheiro em troca de favores políticos da cervejaria Grupo Petrópolis (fabricante da Itaipava e de muitas outras marcas) nos anos que vão de 2008 a 2014.

Para apoiar a Rodrigo Maia o presidente do PSL pede também a retirada da pré-candidatura ao posto de presidente da Câmara feita por um membro do seu próprio partido e acredita na sensatez do Major Olímpio (PSL-SP) para que se unifiquem em torno da “tecnicidade para presidir”, do candidato do DEM, nas palavras do próprio Luciano Bivar.

Olímpio já declarou que retirará sua candidatura se houver um favorito alinhado aos ataques. Isto por que, há toda uma articulação entre as forças que compõem a Câmara em torno da presidência, dentre estas articulações se destaca a movimentação contra a possibilidade de eleição de Renan Calheiros, do MDB, que apoiou Haddad nas eleições e conta com apoio de deputados do próprio PT para a sua candidatura e é visto com maus olhos diante dos integrantes do PSL e daqueles que querem a aprovação rápida dos ataques que Bolsonaro se propôs a fazer contra os trabalhadores.

Na busca por um consenso, o PSL acena apoiar Rodrigo Maia pelo seu ”capital político”. Vale lembrar que Maia vem sendo desde o governo Termer um defensor fiel da reforma da previdência que obrigará que os trabalhadores trabalhem até morrer sem o direito a aposentadoria. Foi responsável durante o governo Temer de priorizar pautas de privatizações e entregas de recursos brasileiros como é o caso da Eletrobras e da vendo do pré-sal.

Este governo eleito em nome de uma suposta nova forma de fazer política escancara que está disposto a se aliar aos velhos partidos para descarregar nas costas dos trabalhadores os custos da crise, esta é a cara de um governo disposto a seguir a risca os planos do imperialismo para o nosso país.




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