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CORONAVÍRUS | Eduardo Leite arrisca vida da população para liberar lojas de chocolate

Em um decreto com decisões incabíveis, o Governador Eduardo Leite contraria as recomendações de especialistas do mundo todo e coloca a população gaúcha em risco ao liberar o funcionamento de serviços não essenciais como restaurantes, salões de beleza e até mesmo lojas de chocolate!

domingo 12 de abril de 2020 | Edição do dia

Em decreto publicado na última quinta-feira, Eduardo Leite autoriza o funcionamento de serviços não essenciais como restaurantes, salões de beleza e barbearias e inclusive lojas de chocolate. São medidas que violam as recomendações de isolamento social preventivo à Covid-19 que são defendidas por inúmeros especialistas, médicos e cientistas pelo mundo todo e inclusive pela OMS, que envolvem a suspensão dos serviços não essenciais.

Dessa forma, Leite coloca as vidas de toda a população gaúcha em risco para garantir as vendas de chocolate para a páscoa! Libera serviços que podem gerar grandes aglomerações e ser mais um fator de disseminação do Coronavírus, e que em nenhum outro local do mundo são considerados serviços essenciais.

Demonstra mais uma vez que não apresenta uma política capaz de resolver a crise sanitária que já golpeou fortemente diversas partes do mundo e que está em pleno desenvolvimento em todo o Brasil e no Rio Grande do Sul. Além de permitir o funcionamento de atividades não essenciais, Leite segue sem proporcionar testes massivos para a população e sequer materiais básicos de prevenção em quantidade necessária para os trabalhadores da saúde.

Veja também: Governo Leite contrata pet-shop para fabricar testes para o coronavírus no RS

Uma medida minimamente séria seria a suspensão de todas as atividades não essenciais, garantindo remuneração digna para todos os trabalhadores. Além disso, para preservar nossas vidas, precisamos de testes massivos já! A falta de testes já dá mostras de seus impactos potencialmente devastadores, com o aumento recorde de casos de problemas respiratórios no mês de março. Testando todos que apresentarem sintomas e pessoas que tiveram contato com estas, assim como para todos os trabalhadores da saúde e de serviços, públicos ou privados que continuam trabalhando, seria possível implementar uma quarentena racional e diminuir drasticamente as transmissões e as mortes de Covid-19.




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