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Roubo de terras | Eduardo Bolsonaro defende grilagem de terras públicas, enquanto indígenas perdem suas terras

Um dos filhos reaças de Bolsonaro, Eduardo (PL), vem atuando junto à presidência do Incra em defesa de latifundiários que invadiram terras públicas de um projeto de assentamento da União em Itanhangá, interior do Mato Grosso.

quarta-feira 20 de abril de 2022 | Edição do dia

A defesa feita por Eduardo Bolsonaro junto ao Incra é para que o Estado realize a reintegração de posse de uma série de terras que foram desapropriadas com base na Operação Terra Prometida em 2014, do projeto de assentamento da União em Itanhangá (MT) com base no programa de reforma agrária.

As terras, que são públicas, hoje estão, em partes, nas mãos de pequenos produtores que as tornaram produtivas. Entretanto, de acordo com relatos dos moradores do local, são constantes as ameaças de mortes por parte dos latifundiários e o clima de tensão na área é constante.

Veja também: Contra alta de preços, confiscar e distribuir estoques de alimentos sem indenizar agronegócio

A atuação junto ao Incra contou também com o deputado estadual Gillberto Cattani (PL-MT), inimigo declarado dos pequenos produtores rurais e dos indígenas. Também é reconhecido por atacar a todo momento o MST e espalhar fake news para defender seus chefes latifundiários. É reconhecido defensor de latifuniários ladrões de terras públicas, de pequenos produtores e dos indígenas. Hoje, implora ajuda à família Bolsonaro para legalizara sua atuação criminosa no interior do MT.

O Incra prontamente realizou uma reunião pautando a "obrigatoriedade para o cliente da reforma agrária estar no CADúnico; Marco temporal da regularização fundiária; PA [projeto de assentamento] Japuranã; Pa Itanhangá e PA Itapurah". O "pedido" de Neri Geller, ou mesmo a "defesa" de Eduardo Bolsonaro, é para usurpar o conjunto dos assentamentos da região para colocar nas mãos de um punhado de latinfundiários parasitas. Junto disso, querem avançar com o reacionário Marco Temporal para arrancar as terras dos indígenas da região e transformar tudo em um grande campo de soja e pasto para gado.

Veja também a publicação da Faísca Revolucionária:




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