MUNDO OPERÁRIO | Nesse momento os metroviários de São Paulo estão se reunindo para discutir a proposta de greve para barrar os ataques das empresas, e do governo de João Dória, que esse mês atacaram o direito de organização da categoria além de investir contra os direitos conquistados pelos trabalhadores que são parte da linha de frente para o funcionamento do da capital durante a pandemia. É preciso se solidarizar com a greve dos metroviários.

Imagem: Paulo Ianonne/ Sindicato dos metroviários de São Paulo

Os metroviários, junto com rodoviários e trabalhadores da saúde, foram e ainda são categorias fundamentais para o funcionamento da sociedade, durante o período pandêmico. Mesmo assim o governo e a empresa decidiram atacar os seus direitos, quebrando mais uma vez o acordo coletivo —como no ano passado em que uma forte greve barrou esse ataque—, e vem atacando desde o ano passado os trabalhadores com precarização do trabalho e terceirização, e que por conta disso dezenas de funcionários perderam as vidas durante a pandemia por conta das más condições de trabalho.

Mesmo assim, a categoria com sua luta conquistou nesse ano o direito a sua própria vacinação, e agora estão também lutando pelo direito de vacinação da sociedade de conjunto, além de estarem mostrando o caminho de que com a nossa luta é possível impor aquilo que os capitalistas e o estado nos negam.

Frente a essa mobilização é necessário que o conjunto dos sindicatos, os parlamentares do PSOL, as organizações de esquerda, a juventude precarizada, os estudantes e o restante da população cerquem de solidariedade essa luta dos trabalhadores para derrotar a empresa e o governo, e durante esse processo unificar os focos de resistência de trabalhadores e juventude para conformar uma unidade que possa ser um instrumento de fortalecimento das lutas contra Bolsonaro, os governadores e os capitalistas.