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JOÃO DORIA | Doria repudia pixação na sua casa, mas não vê problema em demolir casas com pessoas dentro

Pichação em mansão de Dória deixa o prefeito irritado e causa prisão de manifestante.

segunda-feira 17 de julho de 2017 | Edição do dia

(Foto: Tv Globo)

A manifestação do último sábado (15) em frente a mansão do prefeito de São Paulo, o tucano João Dória, acabou em tumulto e na prisão de um jovem pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), segundo os agentes o manifestante foi o responsável por pichar a mansão do prefeito, porém, a prisão do jovem ocorreu apenas uma hora após o ato.

Dória concedeu entrevista em frente sua mansão afirmando que manifestantes de movimentos sociais ligados a partidos de esquerda fizeram manifestação contra sua política de privatizações e que ali, em frente sua mansão, não era local adequado para realizar manifestações.

Veja a manifestação do prefeito em seu Twitter, com direito a apoio do estuprador confesso Alexandre Frota:

Visivelmente irritado com a pichação em sua mansão, Dória informou que as gravações das câmeras de segurança de sua casa, ajudaram a identificar o autor da pichação, que fora levado pela GCM após uma hora, segundo manifestantes e advogado, o jovem foi escolhido aleatoriamente pela GCM na tentativa de oprimir os manifestantes.

Ainda segundo Dória o pichador será indiciado por crime e também a pena judicial da “Lei Cidade Linda”, (a lei é iniciativa da gestão Dória aprovada pela câmara) que estabelece multa de R$ 5 mil em caso de patrimônio particular.

Importante ressaltar que Dória não pensou em leis e nem ficou irritado quando demoliu casas com pessoas dentro através de sua política higienista na “Cracrolândia” em São Paulo deixando várias pessoas feridas, incluindo idosos e crianças. Naquela ocasião, Dória ainda autorizou fechamento de estabelecimentos comerciais, construindo muros nas portas e impedindo que todos os pertences fossem retirados a tempo.

No muro da mansão de Dória foi deixado a mensagem “SP não está à venda” em repúdio a política de leilões que a prefeitura faz com a cidade de São Paulo através da política de privatizações de São Paulo que entrega a cidade de bandeja para os empresários e capitalistas amigos do prefeito. Além disso, o ato organizado em frende a casa do prefeito questionava a recente restrição imposta no uso do benefício do transporte gratuito para estudantes.

Saiba mais em: Vereadores aliados a Doria tentam aprovar privatizações a todo custo na Câmara

Segundo o prefeito de São Paulo, essa medida que altera as regras de transporte público para estudantes, trará uma economia aos cofres da cidade e não interferirá na formação educacional dos estudantes.

A medida de Dória determina que estudantes poderão fazer quatro viagens durante duas horas e, num outro período do dia, mais quatro viagens durante duas horas. Antes, o estudante podia fazer até oito embarques no ônibus durante as 24h do dia.

Com a nova medida, Dória desconsidera que a formação experimentada por estudantes fora das salas, das escolas e das faculdades através do contato com cultura, pessoas e com lazer sejam conhecimentos importantes para o desenvolvimento educacional e humano. A medida é um retrocesso para a mobilidade urbana e educação de São Paulo, atingirá novamente populações mais carentes e mantendo o acesso a cultura restrito às elites paulistanas.




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