Com o fechamento das bilheterias, centenas, talvez milhares, de trabalhadoras terceirizadas poderão ser demitidas.
sexta-feira 8 de outubro de 2021 | Edição do dia
O governo estadual de João Doria (PSDB) e o secretário de transporte de SP, Alexandre Baldy, iniciam nesta sexta-feira (8) o fechamento gradual das bilheterias do metrô e da CPTM. Hoje, os guichês das estações Belém (linha 3 - vermelha do metrô) e Granja Julieta (linha 9 - esmeralda) só abrem em horário de pico.
As bilheterias terão horário reduzido até o dia 15, momento que serão desativadas, e a intenção da secretaria dos transportes metropolitano (STM) é de que a partir de 2022 a compra de bilhetes digitais com QR Code seja feita somente pelo aplicativo de celular, máquinas de autoatendimento e por uma rede credenciada no entorno das estações, além do uso do Bilhete Único e do cartão Bom, que continuarão sendo aceitos.
Com o fechamento das bilheterias e postos de recarga de bilhete único da CPTM e do Metrô, o governo Doria e o secretário de transporte de SP, Alexandre Baldy, são responsáveis por ameaçar de demissão centenas (talvez milhares) de funcionárias terceirizadas que hoje trabalham nas bilheterias dos transportes sobre trilhos, além de prejudicar o atendimento aos passageiros que usam o transporte.
A ameaça de demissões é clara. Como consta no G1: "Segundo o secretário Alexandre Baldy, apesar da redução de custo, nenhum empregado que trabalha nas bilheterias do Metrô e da CPTM será demitido, mas a promessa não é válida para funcionários de empresas terceirizadas."
É preciso barrar qualquer tipo de ataque que venha a ocorrer com essas trabalhadoras. As medidas da empresa e do governo Doria estão descarregando a crise nas costas dos trabalhadores e também dos usuários, enquanto os mais grandes empresários seguem lucrando.
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