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SÃO PAULO | Doria deixa professores passarem fome durante 10 meses em São Paulo

João Doria (PSDB) e Jair Bolsonaro (sem partido) deixam professores eventuias sem salário e sem auxilío emergencial por 10 meses. É preciso que a APEOESP, sindicato dos professores estaduais de São Paulo, rompa com a paralisia e mobilize a base pela luta da educação, contra os ataques dos governos e as intituições desse regime golpista contra a vida dos trabalhadores e que lute pela efetivação já dos professores eventuias sem a necessidade de concurso público.

sábado 9 de janeiro de 2021 | Edição do dia

Foto: reprodução

Durante a crise sanitária, João Doria (PSDB) deixou pelo menos 35 mil professores evetuais sem salário e, com "ajuda" de Jair Bolsonaro - a quem Doria se diz opositor, mas ambos atuam para que a classe trabalhadora pague por essa crise - estes mesmos professores não puderam receber o auxílio emergencial com o pretexto de possuirem um contrato com o estado de São Paulo.

Veja também: Veja abaixo assinado pelo pagamento dos salários dos professores eventuais já.

Completo absurdo este profundo ataque que ambos fazem contra a educação da juventude e os trabalhadores. No país onde já mais de 200 mil vidas foram perdidas, sendo São Paulo o estado com o maior número de mortes, os trabalhadores estão pagando com suas vidas e com a precarização que se aprofunda cada vez mais. Esses ataques são desferidos pelos governos, os militares e poderes legislativo e judiciário que destroem direitos da grande maioria da população, em prol dos interesses dos capitalistas.

Os professores eventuais de São Paulo já estão há 10 meses sem receber um centavo do governo. Aqui no Esquerda Diário foram publicadas denuncias da situação destes professores, quando os mesmo estavam há 4 meses passando por esse sofrimento.

Depois de mais 6 meses, nada se avançou e fica a dúvida do que a APEOESP, que tem uma encastelada burocarcia majoritária do PT em sua direção, fez por esses professores. Falam de greve contra o retorno às aulas, que seria uma importante luta para todos já que esse precoce retorno poderia acelerar o crescimento de mortes durante a pandemia, mas pelos professores eventuais entregaram cestas básicas apenas. As políticas assintecialistas não podem ser usadas para encobrir a falta de um efetivo programa classista de organização por uma mobilização pela base, onde professores sejam sujeitos na luta contra a precarização da educação e os ataques aos direitos.

Maíra Machado, professora estadual, diretora pela oposição da APEOESP e diregente da aguapação feminista revolucionária Pão e Rosas (MRT), denunciou novamente a situação em que passam esses 35 mil professores eventuias do estado de São Paulo:

Frente a essa situação, a APEOESP, sindicato dos professores da rede estadual, deve lutar para que esses professores tenham o direito a receber ao menos uma jornada básica como salário. Nós do Esquerda Diário, defendemos o fim dessa divisão da categoria - essa "sopa de letrinhas" que serve para dividir os professores - que precariza a vida destes trabalhdores e a educação, e levantamos a necessidade de efetivação imediata de todos estes professores sem necessidade de concurso público.




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