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GREVE NACIONAL DE EDUCAÇÃO | Docentes da UFCG deliberam participar da greve nacional de 48h da educação

Na Assembleia geral da categoria realizada nesta quarta-feira, 11 de setembro, e organizada pela Associação dos docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), em Campina Grande (PB), depois de realizar análise de conjuntura, deliberou-se principalmente por participar da greve nacional de educação contra os cortes na educação de 48h.

quinta-feira 12 de setembro de 2019 | Edição do dia

Na mesma assembleia aprovou-se também, que a data proposta de paralisação para levar a reunião das instituições federais de ensino do Sindicato Nacional dos Docentes de educação Superior (ANDES-SN) foi 24 e 25 de setembro.

Além disso, a Assembleia aprovou:

  •  Solidariedade com a greve nacional dos Correios e contra todas as privatizações.
  •  Apoiar a greve mundial sobre o clima que inclui o tema da Amazônia no dia 20 de setembro e a greve nacional dos estudantes de pós-graduação do dia 02 de outubro.
  •  Solidariedade com a luta dos trabalhadores e a juventude chilena no 46º aniversário do golpe de Estado de Pinochet reivindicado por Bolsonaro.
  •  Apoiar a greve mundial pelo clima que inclui o tema da Amazônia dia 20 de setembro, assim como a greve nacional dos estudantes de pós-graduação do dia 02 de outubro.
  •  Repudiar a leitura da bíblia nas escolas e manifestou-se contra todo tipo de censura à arte como pretendem a Assembleia Legislativa e o prefeito Romero Rodrigues de Campina Grande (PB)

    Na parte da pauta correspondente a análise de conjuntura realizei, desde Esquerda Diário (ED) impulsionado pelo Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT), uma intervenção política focando centralmente em elementos que nos permitam, através desta análise do processo político, uma melhor intervenção do sindicato na luta de classes.

    Depois de colocar nossa solidariedade com os trabalhadores e a juventude chilena neste 11 de setembro no 46º aniversário do golpe de Pinochet contra o governo reformista de esquerda de Salvador Allende.

    Em relação a análise de conjuntura frente alguns que apresentavam o governo Bolsonaro como fascista, polemizamos apresentando que entre uma democracia liberal pura (que não existe sequer na Inglaterra e imaginemos em um país capitalista dependente com traços semicoloniais como o Brasil) e o fascismo, existem um conjunto de formas intermediárias de Bonapartização dos regimes que se faz necessário conhecer para realizar uma melhor intervenção na luta de classes.

    Consideramos que no marco de uma situação política reacionária continuamos assistindo a uma disputa inter-burguesa entre os que expressariam um bonapartismo imperial, neste caso Bolsonaro e sua família junto a Moro, mesmo com a melhor imagem no governo a partir da “Vaza-Jato” cada vez mais dependentes deste, com Moro tendo apoio dos militares; e os partidários de um bonapartismo institucional que tem Rodrigo Maia como seu principal articulador, que se apresenta como aquele mais liberal com diálogo com o PT e o PCdoB, assim como com os governadores do nordeste.

    Nenhum destes dois blocos são alternativas para os trabalhadores, por isso defendemos a independência política dos patrões, dos governos e do estado.
    Completamos a análise de conjuntura tomando algum elemento do editorial do Esquerda Diário de segunda-feira, 09 de setembro, escrito por Diana Assunção

    Frente a outros argumentos que apresentavam, entre os quais que não tem lutas no Brasil, contrabalanceamos com os exemplos da juventude contra os cortes na educação no dia 15 de março, a crise na Amazônia, assim como a greve dos Correios. Nossa posição foi sempre contra qualquer posição corporativa denunciando a traição da CUT e CTB na luta contra a Reforma da Previdência, assim como a UNE contra os cortes na educação que sequer unificaram datas de luta.

    Nós, desde Esquerda Diário, sempre impulsionamos a unificação e a coordenação de todas as lutas contra o governo Bolsonaro e qualquer outra variante burguesa como a dirigida por Rodrigo Maia (DEM) para derrotar estas políticas de ataques aos trabalhadores, a juventude e as mulheres. Defendemos a Frente Única que deve ser realizada enquanto propomos um programa para que sejam os capitalistas que paguem pela crise, iniciando pelo não pagamento da dívida pública.




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