O brutal assassinato de Marielle Franco (PSOL), a 5ª vereadora mais votada do Rio de Janeiro, gerou uma grande comoção no país contra a violência policial e a repressão ao povo negro. Ontem, só na capital do RJ, dezenas de milhares, possivelmente perto de 100 mil pessoas compareceram à manifestação no centro do Rio de Janeiro, chamada em revolta pelo assassinato de Marielle e Anderson Gomes. Confira abaixo qual foi a reação de setores da direita na internet.
sexta-feira 16 de março de 2018 | Edição do dia
Foto: Captura de tela da página “Eu Sou Direita” no Facebook
Como vocês vêem acima, a página do Facebook “Eu Sou Direita” chega a comparar o assassinato da militante negra com a morte de policiais. Uma banalização extrema do genocídio do povo negro e também da morte de uma mulher que lutava contra a violência policial
Foto: Captura de tela da página do MBL no Facebook
É óbvio que o MBL não ficaria fora disso… O Movimento Brasil Livre não passaria por fora do discurso de banalização dizendo que Marielle entra nas estatísticas de homicídio do país para não dizer que ela foi vítima de racismo
Foto: Captura de tela do site “O Antagonista”
O site “O Antagonista” fez questão de noticiar que Jair Bolsonaro não quer opinar sobre o caso, sendo que é de conhecimento de todos sua reivindicação ao Coronel Ustra, um dos maiores torturadores e assassinos do regime militar
Foto: Captura de tela da página “Eu Sou Direita” no Facebook
Acima, podemos ver de novo a página do “Eu Sou Direita” comparando o caso com mortes de policiais, sendo que a polícia é uma instituição que mata a juventude negra todos os dias
Foto: Captura de tela da página “Alerta Leblon” no Facebook
A página “Alerta Leblon” ironizam a investigação que houve no local do crime racista, dizendo que os peritos eram a Liga da Justiça e os Vingadores, lamentável
Foto: Captura de tela do site “O Antagonista”
Outra matéria do site “O Antagonista” foi a defesa das tropas no Rio de Janeiro, sendo que, como já defendemos aqui no Esquerda Diário, a intervenção federal só aumenta a repressão à juventude negra e leva mais violência para a já sofrida população carioca
