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ELEIÇÕES 2020 | Diana Assunção: O regime do golpe institucional se fortaleceu, organizar a luta dos trabalhadores pra enfrentar os ataques

Após o segundo turno, que representou o fortalecimento da direita do "centrão", Diana Assunção, dirigente do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) falou sobre os resultados eleitorais e as nossas perspectivas.

domingo 29 de novembro de 2020 | Edição do dia

Confira abaixo a declaração de Diana Assunção, dirigente do MRT, nas redes sociais:

"Como no primeiro turno, nacionalmente, esse segundo turno mostra o fortalecimento dos partidos de direita do mal chamado ’centrão’ e das instituições que sustentam o regime do golpe institucional. A odiosa direita de Bruno Covas e do PSDB se reelegeu em São Paulo colocando a necessidade de potencializarmos nossa organização e luta pra enfrentá-los. Nós do MRT, que em São Paulo tivemos a candidatura da Bancada Revolucionária, batalhamos desde o começo por uma política de independência de classe e um plano de luta para enfrentar esse regime do golpe. O resultado eleitoral nacionalmente que fortalece as instituições de regime colocam essa necessidade urgente. As eleições acabaram e era tudo que esses golpistas estavam esperando para intensificar os ataques, então não podemos seguir no erro de dedicar as forças da esquerda confiando em mudanças pela via das eleições, agora rumo a 2022. Devemos fortalecer nossas convicções de que só conseguiremos enfrentar os ataques e os golpistas com a força da nossa mobilização, sem seguir o caminho de buscar ocupar espaços para a esquerda dentro desse regime golpista buscando administrá-lo em aliança com partidos burgueses, com golpistas e com apoio de empresários. É necessária a mais ampla frente única operária, com os sindicatos dirigidos pela CUT e CTB deixando de lado a trégua com o governo, se aliando com os movimentos sociais, pra organizar uma verdadeira resistência a todos os ataques e reformas em curso pra também derrotar Bolsonaro, Mourão e os golpistas. Nesse caminho, nós do MRT estaremos, como sempre, na linha de frente da luta contra cada ataque, na defesa de cada direito democrático e batalhando pela também urgente necessidade de construção de um verdadeiro partido revolucionário no Brasil para que sejam os capitalistas que paguem pela crise."




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