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DIA 25 | Dia de protesto tem atos e paralisações pelo país

O destaque mais uma vez foi Porto Alegre, onde o trem parou e depois funcionou com catraca livre e onde o ato unificado teve quase 20 mil pessoas. Em Recife várias categorias aderiram à paralisação

sábado 26 de novembro de 2016 | Edição do dia

Este dia de protesto convocado pelas centrais sindicais teve atos em diversas capitais, mas sem uma efetiva construção das centrais sindicais sendo o mais expressivo em Porto Alegre. Na capital gaúcha a mobilização da juventude começa a se unificar com a luta do funcionalismo contra o pacote do governador Sartori.

Em diversos estados, como Paraná, RJ e Minas, houve atos. Segundo sindicatos, houveram atrasos na entrada de turno de muitas fábricas e outras categorias e assembleias ou reuniões para discutir a situação do país em várias partes do país. Em Pernambuco, além da mobilização das universidades, o funcionalismo publico aderiu ao dia de paralisação, assim como os bancários.

Se o dia 25 não foi muito maior e significativo, se deve à política das direções sindicais. Em primeiro lugar a Força Sindical, que convocou este dia 25, mas que segue negociando com o próprio governo Temer as medidas de ataque como a reforma da previdência e não tem nenhum interesse em organizar nenhuma luta.

Mas a CUT e a CTB também são as grandes responsáveis pela ausência de uma mobilização contundente da classe trabalhadora para se unificar com o forte movimento de juventude que percorre o país. Em Porto Alegre, os sindicatos chamaram um ato para as 14h, ao invés de unificar com o ato encabeçado pelas ocupações que seria as 18h. Esse tipo de política divisionista mostra a falta de interesse do PT e do PCdoB em realmente impulsionar a mobilização contra Temer.

É preciso que as centrais sindicais, a começar pela CUT e pela CTB, que controlam a maior parte dos sindicatos da área de educação e saúde pelo país – os mais atingidos pela PEC241/55, rompam o imobilismo e a trégua de fato que dão ao governo Temer. É preciso exigir das direções dos sindicatos da CUT e CTB assembleias de base e medidas efetivas para unificar a luta contra os ataques do governo Temer.




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