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CRISE DA ÁGUA RJ | Detergentes são encontrados na água do RJ, centenas ficam sem água e autoridades culpam chuva

A CEDAE, Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro, deixou centenas de cariocas sem água após cortar o abastecimento por ter encontrado detergentes. População segue sofrendo com o desmonte da estatal e o projeto privatista de Witzel.

terça-feira 4 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Estado do Rio (Cedae) anunciou no início da manhã que irá retomar ainda nesta terça-feira, 4, a produção de água potável na Estação de Tratamento de Guandu, que havia sido interrompida no fim da tarde de segunda-feira (3). Nas redes sociais, moradores de alguns bairros das zonas norte e oeste do Rio já reclamavam que estavam sem água nas torneiras.

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A suspensão da produção ocorreu após a Cedae ter identificado, por meio de análise laboratorial, a presença de detergentes na água bruta que chega à Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu.

Veja também: Água podre no Rio é fruto da precarização privatista da CEDAE

A diretoria de Saneamento e Grande Produção da Cedae decidiu, então, fechar as comportas da entrada do canal principal da estação. Segundo a Cedae, o detergente fora arrastado para o sistema pelas fortes chuvas registradas na região metropolitana do Rio desde a noite de domingo, 2.

As chuvas configuram outro problema fruto da gestão de governos em diversos Estado, não só no Rio de Janeiro, mas como em Minas Gerais, onde dezenas da famílias são brutalmente afetados pelas chuvas.

Nesta terça, a Cedae anunciou a retomada e ressaltou que "a interrupção foi necessária para assegurar a qualidade da água". Segundo a companhia, o abastecimento será retomado de forma gradual.

As condições da CEDAE expressam a ganância privatista de Witzel e de governos anteriores, que sempre voltam com o projeto de ataque à CEDAE. Estudos apontam que nos países onde o saneamento foi privatizado, o serviço não se ampliou significativamente e se tornou mais caro. Agora, sob a gestão de Witzel, o sucateamento da CEDAE avança à passos largos.

Saiba mais: Privatização do saneamento é aprovada na Câmara: Com medida, serviços ficarão mais caros

Para barrar a sanha privatista dos capitalistas é necessário a mais ampla mobilização dos trabalhadores da CEDAE em aliança com a população fluminense. Junto a isso, é necessário lutar por uma CEADE 100% estatal, gerida pelos trabalhadores, com controle da população.

Com Informações de Agência Estado




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