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ELEIÇÕES 2018 | Desesperado, Bolsonaro procura alianças para eleições e já foi rejeitado várias vezes

Jair Bolsonaro (PSL) sondou o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) para ser seu vice e a aliança foi descartada em horas. Também declarou não descartar por completo aliança com a advogada Jainaína Pascoal, o que se confirmar neste domingo.

sexta-feira 20 de julho de 2018 | Edição do dia

A caçada de Jair Bolsonaro continua: após ser rejeitado duas vezes, o pré- candidato disse a aliados que sondaria agora o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) para ser seu vice. O PSL já teve uma negativa de Mourão antes, quando este foi convidado a se filiar para disputar o governo no Rio de Janeiro. Esta tentativa entretanto, não durou horas, uma vez que já foi descartada e agora Bolsonaro aposta em Janaína Paschoal e Bolsonaro pode ser firmada neste domingo oficialmente.

Não é nenhum segredo o quanto Janaína atua contra a classe trabalhadora, já que foi uma das autoras do golpe institucional que feriu e fere com duros ataques aos trabalhadores, mulheres, LGBTS, negros e negras e demais setores da população. Janaína declarou que se interessa pela possível aliança, e que esta "dupla poderia revolucionar o país".

As investidas anteriores foram um verdadeiro fracasso: Primeiro o PR, do ex-deputado Valdemar Costa Neto, que após não ver cumpridos alguns pedidos, formalizou a recusa. Depois disso, Bolsonaro chegou a dizer que seria anunciada a aliança com o general da reserva do Exército Augusto Heleno, que é filiado ao PRP. A proposta é que ele fosse seu vice. O partido do general, entretanto, rejeitou a aliança.

Por mais que negue, obviamente Bolsonaro está a procura de alianças para ter mais tempo no horário eleitoral. Com suas falas sempre recheadas de ataques à toda população, trabalhadores e polêmicas de cunho homofóbico, racista e machista, o pré- candidato teria seu tempo aumentado de acordo com a parceria que consiga. Em recente convenção dos empresários, Bolsonaro evidenciou e foi aplaudido pela patronal ao elogiar o governo Trump e afirmar que estará ao lado dos patrões aplicando ataques cada vez mais duros para descarregar no trabalhador a crise capitalista.

Precisamos desde já levantar nossas vozes cada vez mais contra quem levanta as bandeiras imperialistas e age em prol do capitalismo. Somente a força dos trabalhadores organizados é capaz de barrar a direita reacionária, defensora dos da ditadura militar e corrobora com o avanço bonapartista do judiciário sobre os direitos de toda população.




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