Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira, o índice de desemprego entre as mulheres chegou a 17,9%, sendo a maior taxa já registrada desde o primeiro levantamento em 2012.
sexta-feira 28 de maio de 2021 | Edição do dia
IMAGEM: Divulgação/EBC
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 27/05, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que trouxe diversas informações socioeconômicas, como o índice de desemprego, cuja taxa para mulheres atingiu 17,9% para essa categoria, sendo o maior índice já registrado da história.
Essa taxa ficou acima da taxa entre homens, 12,2%, e também acima da média geral do país, 14,7%. Em comparação com o primeiro trimestre de 2020, houve uma alta, levando-se em conta que a taxa de desemprego entre as mulheres naquele período era de 14,5%. Entre os postos de trabalho que acabam tendo mais mulheres dentro, como comércio, alojamento e alimentação e, sobretudo, os serviços domésticos, também foram os que mais tiveram desempregados.
Conforme se alastra a crise econômica, os primeiros setores atingidos por este regime que descarrega ela em nossas costas em nome dos lucros dos empresários são os mais oprimidos, e tais dados revelam cruelmente como isso se expressa pela via do crescente desemprego com índices batendo recordes a cada levantamento.
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