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Derrotar a burocracia no CPERS e colocar o sindicato e a luta em nossas mãos no 30J

Entramos na reta final das eleições de um dos maiores sindicatos da América Latina, por isso torna-se necessário refletirmos sobre qual tipo de sindicato queremos.

domingo 25 de junho de 2017 | Edição do dia

Durante os três últimos anos, onde o Cpers foi dirigido por correntes políticas ligadas a CUT e CTB, juntamente com setores do PDT, a categoria amargou duras derrotas. Chegamos a uma situação muito difícil, fruto de todo o pacote de maldades do governo Sartori (PMDB), junto com a inércia, passividade, as "lutas de faz de conta", as traições e golpes da atual direção do Cpers contra a categoria. Tudo isso abriu caminho para o governo Sartori atacar a educação pública e os educadores.

A categoria e a educação pública no RS sentiram e sentem nesse momento a dura realidade na qual chegamos, diante dos grandes ataques do governo Sartori, ligado aos ataques do governo golpista de Temer, tudo isso sem nenhuma resistências efetiva da atual direção do Cpers, fruto de uma política de conciliação com os governos orquestrada por esta direção que concorre as eleições do Cpers, novamente como chapa 2.

Diante de todos esse fatos, mesmo com todas as divergências que existem entre as correntes de oposição, a necessidade imposta por esta realidade caminhou na busca de uma unidade de toda a oposição e independentes, que existem na categoria para derrotar a burocracia da atual direção, porém não foi possível essa unidade.

O personalismo, oportunismo e sectarismo de algumas correntes políticas no Cpers são práticas que só corroboram para a manutenção da burocracia em nosso sindicato e ao mesmo tempo deseduca todo o conjunto da categoria.
Essa unidade defendida pelo Movimento Nossa Classe não tinha como objetivo esconder as divergências. Bem ao contrário disso, defendemos uma necessidade de unificar a oposição em torno de um programa classista e combativo com liberdade de crítica entre as correntes políticas e independentes e testar na prática os diferentes programas. Essa foi nossa posição durante a convenção da CSP-Conlutas e que continuamos reivindicando.

Estamos bem próximos das eleições sindicais, e também estamos diante da segunda greve geral do país chamado pelas grandes centrais, mesmo com a trégua de dois meses dado pelas mesmas ao governo golpista de Temer.
Percebemos uma passividade da CUT e CTB e da atual direção do Cpers em construir a greve geral, por isso é fundamental tomar essa greve em nossas mãos para derrotar todos os ataques do governo golpista de Temer e as possíveis traições das direções sindicais.

Mesmo que consigamos nessas eleições em torno da unidade da Chapa 1 - A categoria em primeiro lugar impor uma derrota às direções burocratas do Cpers, tanto nos 42 núcleo e na direção central nada está garantido, por isso a importância de colocar as lutas em nossas mãos e também reconstruir o Cpers a partir de uma ampla democracia de base, para colocar em prática um programa classista e combativo, testando os diferentes programas na realidade concreta, com liberdade de crítica entre as correntes políticas e setores independentes da categoria.

Com isso, colocar o Cpers nas mãos da ampla massa da categoria, fazendo assim a mesma protagonista direta das lutas, para de fato impor uma derrota ao governo Sartori e Temer e forjar ao mesmo tempo um Cpers realmente classista e combativo pela base.




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