O deputado Guilherme da Cunha (NOVO) provocou os trabalhadores da educação em greve, que acompanham, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a discussão do reajuste salarial dos servidores.
quarta-feira 30 de março de 2022 | Edição do dia
“(Servidores) acreditam nisso, que o dinheiro nasce em árvore” disse o deputado enquanto mostrava uma árvore com dinheiro.
O deputado da base do governo Zema provoca os trabalhadores da educação em greve enquanto o governo isenta impostos a empresários em R$10 bilhões de reais por ano. Somente de IPVA, Zema deixou de cobrar R$1 bilhão de reais neste ano, sendo o principal beneficiado o empresário Salim Mattar, dono da empresa Localiza.
Veja mais sobre: Assembleia Legislativa de MG discute reajuste dos servidores públicos
O parlamentar do NOVO ainda disse que o governador apresentou projeto de recomposição inflacionária dos salários. No entanto, Zema apresentou um aumento de somente 10%, enquanto que o reajuste do piso salarial da educação para 2022 foi de 33,34%, sendo que com este índice de reajuste o salário ainda estará abaixo do piso nacional, visto que os trabalhadores da educação estão há 5 anos sem reajustes.
Enquanto os trabalhadores que lutam contra o arrocho salarial, em meio a alta dos preços devido a inflação, parlamentares como Guilherme da Cunha, que recebem mais de 20 mil reais por mês de salário, se preocupam somente com garantir os lucros dos empresários amigos de Zema.
Os trabalhadores de Minas Gerais em greve mostram o caminho contra os ataques dos governos e de seus apoiadores. Com grandes manifestações, organizadas nas bases das categorias, unificando as lutas dos setores em greve como os educadores, os trabalhadores da saúde, os metroviários, sem se aliar àqueles que reprimem a classe trabalhadora, como as polícias, que será possível arrancar o pagamento do piso salarial da educação e das demais demandas das categorias.
