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Delações da Odebrecht que poderiam afastar Temer seguem em debate sobre julgamento no TSE

Julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE continua nesta quarta-feira, 7, com conflitos e indecisões entre frações do judiciário.

quarta-feira 7 de junho de 2017 | Edição do dia

O ministro do TSE Napoleão Nunes Maia Filho permitiu que os demais ministros definam se as delações da Odebrecht, em especial as do marqueteiro João Santana e da empresária Mônica Moura, poderão ser usadas contra Temer. Essa seria uma via de afastar o atual presidente devido a denúncias de corrupção e caixa dois na campanha eleitoral.

Porém, como o TSE é parte da casta judiciária que usa a aparente neutralidade da justiça que serve às classes dominantes para atuar conforme os interesses de seus grupos políticos. Então uma das operações que se desenha nesse julgamento do TSE para tentar separar as figuras da ex presidente com a do seu vice, hoje presidente golpista Michel temer, com o argumento de que apesar de que foram das mesma chapa o financiamento das campanhas teriam sido diferentes.

Essa disputa se dá agora entre o ministro Gilmar Mendes, defensor incondicional das reformas e da permanência de Temer, e o ministro Herman Benjamin, quem também defensor das reformas e que diferente de Gilmar Mendes defende o pedido de incluir as denúncias da Lava Jato contra o atual presidente.

Assim uma casta de juízes que compõe um dos judiciários mais caros mundialmente que é o caso do brasileiro, com seus privilégios dignos da monarquia inglesa, fazem o julgamento no TSE como forma de seguir a linha política de um setor dos golpista do chamado golpe dentro do golpe para tentar tirar Temer e avançar nas reformas, ou a linha de manter Temer apostando em certa estabilidade para também tentarem impor as reformas.




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