Nesta quinta-feira, Del Caño, da Frente de Esquerda- Unidade na Argentina, acompanhou uma mobilização dos trabalhadores do Hospital Barros Luco. Além disso, ele recebeu denúncias sobre violações de direitos humanos e a repressão em curso.
Izquierda Diario - ChileRedação
sexta-feira 8 de novembro de 2019 | Edição do dia
Desde terça-feira, Nicolás del Caño está no Chile. O deputado nacional e ex-candidato à presidência da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade está no país para levar sua solidariedade à luta do povo chileno; denunciar a repressão brutal que está acontecendo e realizar reuniões com organizações sociais, políticas, sindicais e estudantis.
Já no dia de sua chegada, Del Caño se encontrou com vários meios de comunicação, incluindo o jornal "La Tercera".
Nesta quarta-feira, logo após o meio dia, ele se encontrou com funcionários da Cruz Vermelha Chilena. Na reunião, eles receberam um relatório que conta a violação dos direitos humanos pelo governo Piñera. O organismo indica que registrou cerca de 2.200 pessoas feridas nas últimas semanas.
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Del Caño participou da reunião com Dauno Tótoro, dirigente nacional do Partido dos Trabalhadores Revolucionários (PTR) no Chile.
Con @DaunoTotoro del PTR de Chile recibimos informe de la Cruz Roja sobre heridos en manifestaciones: solo este organismo atendió a más de 2.200 personas víctimas de la represión. pic.twitter.com/viJ82zlK79
— Nicolas del Caño (@NicolasdelCano) 6 de novembro de 2019
Mais tarde, durante a tarde, os dois dirigentes se reuniram com a Comissão de Ética contra a Tortura, onde receberam novas denúncias sobre a repressão realizada pelo governo Piñera.
Uma repressão que nas últimas 72 horas tornou-se evidente novamente, com as forças repressivas agindo nos bairros ou entrando nas escolas secundaristas, para atirar nos estudantes.
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Nesta quinta-feira, Del Caño se encontrou com trabalhadores da saúde no hospital Barros Luco, localizado na zona sul de Santiago. Nessa instituição, os trabalhadores seguem paralisados, exigindo "Fora de Piñera" e fazendo um chamado a uma greve geral para derrotar o governo. Então, Del Caño marchou com eles pelas ruas de Santiago.
La salud es uno de los sectores más castigados por la herencia de la dictadura: @NicolasdelCano marcha ahora con trabajadores y trabajadoras del sector en Santiago.#ChileDespertó #BarrosLuco #ChileProtesta pic.twitter.com/MwIs0qoikd
— Frente de Izquierda (@Fte_Izquierda) 7 de novembro de 2019
À noite, o ex-candidato à presidência da Argentina participará de uma conversa com estudantes e jovens sobre a situação na América Latina e no Chile. Será transmitido pelo "La Izquierda Diario Chile" a partir das 20h.
Nesta sexta-feira, Del Caño viajará para a cidade de Valparaíso, onde se encontrará com organizações sociais, sindicais e de direitos humanos. Ele também realizará uma reunião com os militantes do Partido dos Trabalhadores Revolucionários (PTR) da região.
No sábado, ele retornará a Santiago, no Chile, onde fará parte de uma assembléia convocada pelos trabalhadores e trabalhadoras do hospital Barros Luco - também convocado pelo Cordón Centro - para discutir as perspectivas da luta no Chile.
Na semana passada, Del Caño apresentou na Câmara dos Deputados um projeto para repudiar a repressão brutal sofrida pelo governo Piñera, denunciando as dezenas de casos de tortura, muitos deles com conotação sexual, estupros e até desaparecimentos.