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Declaração da Faísca rumo ao 28A: Preparar a greve geral para derrubar Temer e as reformas

Declaração da juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária frente ao 28 de abril

Faísca Revolucionária@faiscarevolucionaria

quarta-feira 26 de abril de 2017 | Edição do dia

Estamos diante de um momento histórico, a maioria dos jovens de nosso país jamais viu uma paralisação nacional da classe trabalhadora como a que está prevista para acontecer no próximo dia 28 de abril. Se no dia 15 de março, os trabalhadores entraram em cena para lutar contra reforma da previdência do governo golpista de Temer, na próxima sexta-feira, mesmo com mais de um mês de corpo mole das grandes centrais sindicais e estudantis, os trabalhadores prometem entrar em cena novamente, dessa vez paralisando ainda mais o país para barrar a reforma da previdência, a reforma trabalhista e a terceirização irrestrita.

É fundamental que nesse momento, a juventude se coloquem também em cena ao lado desses trabalhadores, preparando uma greve geral capaz de derrubar Temer e suas reformas. É preciso que as grandes centrais sindicais e estudantis, como a CUT, CTB e UNE, convoquem juntamente com outras organizações sindicais e estudantis, com os partidos da esquerda e os movimentos sociais, um encontro nacional de delegados eleitos desde cada local de estudo e trabalho, para que possamos debater um plano de lutas que culmine numa grande greve geral, por tempo indeterminado, até derrotar Temer e as reformas. Fazendo com que sejam os capitalistas aqueles que paguem pela crise.

Em meio a esse processo, precisamos construir uma alternativa política da juventude e dos trabalhadores que seja independente. Uma alternativa que passa longe de confiar na Lava Jato e nessa justiça burguesa, que condena a juventude pobre e negra como fez com Rafael Braga, enquanto mantém impune os políticos corruptos. Mas que também não seja a falida estratégia de conciliação de classes do PT, e sua tentativa de se recompor por meio do “Lula 2018” e a polítca de Diretas Já. Até mesmo a política de Eleições Gerais, levantada por alguns setores da esquerda está a serviço de recompor esse regime, apontando uma saída eleitoral, mas sem dar uma resposta até o final aos nossos anseios. Quem seria o mais favorecido em uma nova eleição nesse momento? Novas regras, que seriam definidas por quem? Por esse congresso cheio de políticos corruptos? Já sabemos que eles não nos representam e que, piores que eles, são as regras que regem o jogo do capitalismo. Queremos mudar as regras, não só os jogadores.

Para nós da Faísca – Anticapitalista e Revolucionária, a construção dessa alternativa passa por batalhar para impor pela força da nossa mobilização uma assembleia constituinte livre e soberana, onde possamos debater a fundo como poderemos avançar para resolver efetivamente os problemas que nos atingem e fazer com que sejam os capitalistas aqueles que paguem pela crise. Por meio de impostos às grandes fortunas, reestatização das empresas privatizadas e estatização de todas as empresas envolvidas nos esquemas de corrupção, fim do pagamento da dívida pública e pleno emprego para todos, com divisão das horas de trabalho sem redução de salários e a efetivação de todos os terceirizados. Buscando dar uma saída real a todos os nossos problemas, batalhando para um governo de trabalhadores.

Preparar a greve geral para derrubar Temer e as reformas!

Por um encontro nacional de delegados eleitos e um plano de lutas contra os ataques!

Por uma assembleia constituinte livre e soberana, imposta pela força da nossa mobilização!

Que os capitalistas paguem pela crise!




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