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CINISMO IMPERIALISTA | “De Paris com amor”, a dedicatória dos mísseis dos EUA

As imagens destes mísseis estado-unidenses, que alegadamente foram usados para bombardear a Síria, viralizaram nas redes sociais e chegaram e ser capa do diário alemão Blind.

sexta-feira 20 de novembro de 2015 | 00:01

Como marca desta ofensiva de guerra, e a crescente estigmatização racista do mundo árabe por parte dos governos imperialistas, viralizou na Internet e chegou a ser capa da revista alemã Blind, uma imagem que mostra mísseis estado-unidenses chamados de hellfire (fogo do inferno) que levaram escritos a frase : “ De Paris, com amor” (From Paris, with love).

Os mísseis estão preparados para ser lançados sobre o território Sírio sob a suposta intenção de esgotar as forças do Estado Islâmico e outros grupos islâmicos radicalizados. Este é o discurso dos governos e da casta política a serviço do imperialismo. “Estamos em guerra”, disse o presidente francês François Hollande, buscando justificara nova ofensiva imperial, uma a mais na soma das que há anos tem convertido a região num verdadeiro inferno para os milhões de pessoas que vivem nela. Os mesmos governos imperialistas, com os Estados Unidos à frente, que invadiram a região, que fomentaram os grupos como Al-Qaeda ou o ISIS, hoje fazem gala de um discurso belicista, com racismo e a xenofobia.

Como vingança, voaram os mísseis com a inscrição “ De Paris, com amor”, um velho costume nos exércitos dos EUA que remonta as bombas atômicas que caíram em Hiroshima e Nagasaki. Pretende-se justificar estas amostras de ódio, dizendo que os mísseis “somente” bombardeiam ao Estado Islâmico. Mas como diz o jornal El País, o principal afetado pelos bombardeios é a população civil e de cada 100 mortos que deixa um ataque aéreo, na região, 27 deles são menores.

Os mísseis voarão. A resposta belicista do imperialismo não faz mais do que agravar as coisas. Será invocará criticamente a defesa da segurança, a liberdade ou as vítimas dos ataques em Paris, para continuar com a barbárie imperial.




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