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Ataques misóginos | Damares se nega a distribuir absorventes a vulneráveis e descumpre promessa feita há 4 meses

Damares havia prometido, em outubro do ano passado, lançar um programa de distribuição de absorventes a pessoas em vulnerabilidade social. Essa promessa se deu após Bolsonaro vetar projeto de lei que previa a distribuição de absorventes. Como é de costume, Damares e Bolsonaro utilizam de seu reacionário, com demagogia e falsas promessas para atacar os direitos mais básicos e medidas à favor de qualquer minoria.

quarta-feira 16 de fevereiro de 2022 | Edição do dia

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Há 4 meses, o Ministério dos Direitos Humanos descumpre a promessa feita após Bolsonaro vetar o "Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual” um projeto de lei que prévia a distribuição pelo SUS de absorventes e itens básicos da saúde menstrual para escolas, pessoas em situação de rua e outros grupos em vulnerabilidade social.

Após o veto, a Ministra Damares Alves deu seu apoio a decisão de Jair Bolsonaro, e em seguida prometeu lançar um programa federal de distribuição de absorventes para mulheres em vulnerabilidade. Essa promessa não passou de algo demagógico com o único objetivo de aliviar a pressão em cima do veto criminoso de Jair, o que é comprovado após 4 meses sem nada ter sido feito nesse sentido

Na semana passada, a base do governo no Congresso Nacional adiou a votação sobre a derrubada do veto de Jair Bolsonaro à distribuição de itens básicos de saúde menstrual pelo SUS.

Segundo estudo do Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA) cerca de 4 milhões de meninas brasileiras não têm acesso a itens básicos de cuidados menstruais nas escolas.

O veto de Bolsonaro ao projeto de lei e a demagogia de Damares são ataques à cerca de 5,6 milhões de pessoas menstruam e se beneficiariam com a proposta

Entre os grupos que seriam beneficiados pelo programa estão estudantes de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino, mulheres, homens trans e pessoas não binárias em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema, mulheres, homens trans e pessoas não binárias apreendidas e presidiárias, recolhidas em unidades do sistema penal e mulheres, homens trans e pessoas não binárias internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa.

Rumo ao 8 de março, esses ataques devem ser enfrentados com a organização dos movimentos sociais e da classe trabalhadora em apoio as mulheres e as pessoas que sofrem com os ataques misóginos de Bolsonaro, Mourão e Damares, sem confiança em nenhum setor desse regime.

Veja o ED comenta - Rumo ao 8 de março:




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